A terceira vítima do atentado a tiros ocorrido na tarde de quarta-feira (14), em uma conveniência localizada na Rua Arco-Íris, no bairro Vila Irene, em Cáceres (a 220 km de Cuiabá), morreu na madrugada desta sexta-feira (16). Wallace Bispo de Freitas, de 29 anos, não resistiu aos ferimentos causados por diversos disparos de arma de fogo na região do tórax.

O ataque, que chocou a população local, resultou na morte de três homens — dois deles irmãos. Matheus Bispo de Freitas, de 27 anos, irmão de Wallace, e Jonathan Oliveira Lopes, de 29 anos, proprietário do estabelecimento recém-inaugurado, morreram ainda no local.

De acordo com informações, quatro criminosos armados chegaram ao local por volta das 15h40 em um veículo Hyundai Creta branco. Eles invadiram a conveniência e dispararam várias vezes contra os clientes. Testemunhas relataram que o crime foi rápido e extremamente violento.

Wallace foi socorrido em estado grave pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Regional de Cáceres, onde permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele sofreu várias paradas cardíacas desde o dia do ataque e, apesar de ter sido reanimado na quinta-feira (15), não resistiu às complicações cardiorrespiratórias.

Equipes da Polícia Civil, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para os procedimentos de praxe. Os corpos de Matheus e Jonathan foram encaminhados ao IML para exames de necropsia.

A Polícia informou que Wallace já havia recebido ameaças de morte anteriormente, o que levanta a suspeita de que o crime tenha sido uma execução premeditada com possível relação a acertos de contas.

Após o ataque, as forças policiais, incluindo o Canilfron, iniciaram uma operação de busca intensiva. O veículo utilizado pelos criminosos foi encontrado horas depois, abandonado na comunidade Facão, na zona rural de Cáceres. Os suspeitos fugiram a pé por uma área de mata fechada e, até o momento, não foram localizados.

As investigações continuam, e a Polícia Civil trata o caso como triplo homicídio qualificado.