UPA ou UBS
Data:06/12/2023 - Hora:06h27
Reprodução Web
Em meio às infinitas demandas do SUS, a escolha do local de atendimento pelo usuário desempenha um papel crucial. Saber onde procurar atendimento de saúde é essencial para a garantia de uma assistência adequada. A ida a um local correto diminui os deslocamentos, não prejudica terceiros e permite um atendimento mais qualificado e assertivo.
Nesse contexto, cabe destacar que a porta de entrada para o SUS é a Unidade Básica de Saúde, a UBS, que têm como função fornecer atendimento para os problemas de saúde da população quando não há necessidade de encaminhamento para outros serviços, como emergências e hospitais. Nessas unidades, a população tem acesso a medicamentos gratuitos, vacinas, realização de testes rápidos, atendimento multiprofissional, acompanhamento pré-natal e até atendimento odontológico, por exemplo. O usuário pode buscar a sua UBS de referência, ou seja, a unidade que atende ao seu bairro ou região.
Já as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) têm funcionamento 24h durante todos os dias da semana, podendo resolver grande parte das emergências como pressão e febre altas, fratura, cortes, infarto, derrame. Quando o paciente chega a essas unidades recebe atendimento e, controlado o problema, o diagnóstico é detalhado. Os casos que necessitam de internação, cirurgias, acompanhamento cirúrgico, exames mais elaborados e casos mais complexos são encaminhados para o Hospital.
É muito comum pacientes, por vezes, buscarem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) quando, na realidade, seu caso seria mais apropriado para a Unidade Básica de Saúde (UBS). Essa busca incorreta não apenas impacta negativamente o próprio atendimento do paciente, mas também sobrecarrega a UPA, prejudicando a eficiência do sistema como um todo.
Ao procurar a UPA para casos que seriam mais bem atendidos na UBS, os pacientes contribuem para a superlotação da UPA. Isso resulta em longas esperas, não apenas para eles, mas também para aqueles que realmente necessitam de atendimento urgente. A sobrecarga na UPA pode esgotar recursos destinados a emergências, prejudicando a eficácia do atendimento.
E a solução para esse impasse, reside na conscientização do paciente. É imperativo que cada indivíduo entenda os serviços oferecidos por cada unidade e reconheça quando sua situação demanda urgência ou cuidados planejados. Campanhas educativas, promovendo a importância da UBS para casos não urgentes, são essenciais para direcionar os pacientes para o atendimento adequado.
Assim, cada paciente desempenha um papel crucial na eficiência do sistema de saúde. Ao escolher conscientemente entre UPA e UBS, evita-se a superlotação, garantindo que os recursos estejam disponíveis para situações de emergência. Compartilhar conhecimento com familiares e amigos amplia o impacto positivo, criando uma comunidade informada e responsável.
A título de esclarecimento o paciente deve procurar a UBS em casos iniciais de diarreia e vômito, dores de cabeça ou no corpo, resfriado ou gripe, febre baixa ou moderada por menos de 3 dias, mal-estar, inalação ou injeções. Já a UPA deve ser procurada imediatamente em caso de acidentes, intoxicação, febre alta acima de 39º, falta de ar intensa, dores fortes no peito, dores fortes e aguda em geral, diarreia ou vômitos constantes.
Lembre-se sempre a escolha consciente entre UPA e UBS não apenas beneficia individualmente os pacientes, proporcionando atendimento mais rápido e eficaz, mas também contribui para a eficiência do sistema de saúde como um todo. A conscientização do paciente é a chave para uma utilização otimizada dos recursos disponíveis, promovendo um sistema ágil e responsivo às verdadeiras emergências médicas.
fonte: Da Redação
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