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Segunda-feira, 01 de Julho de 2024
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![]() Segundo dia do Encontro Nacional do Fortec aborda financiamento, bioeconomia, métricas e Marco Legal
Data:25/10/2023 - Hora:15h43
![]() Deivid Fontes ![]() Nesta terça-feira a 17ª edição do Encontro Nacional do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) prosseguiu com suas atividades no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. O evento ocorre simultaneamente com a 8ª edição do Congresso Internacional do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação (ProfNit) e a 13ª edição do ProspeCT&I. O segundo dia de debates e discussões foi marcado por mesas-redondas abordando temas como bioeconomia, financiamento, métricas e o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, e também por apresentações orais sobre gestão da propriedade intelectual e transferência de tecnologia na parte da manhã e marcas, indicações geográficas, estudos bibliométricos e prospecções tecnológicas na parte da tarde.
BIOECONOMIA No período da manhã, o evento recebeu uma discussão sobre os avanços e desafios dos processos que envolvem inovação e transferência de tecnologia na interface e no âmbito da Bioeconomia Participaram da discussão o diretor de Inovação e Transferência de Tecnologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Antonio Martins de Oliveira Junior; o diretor da Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Celson Pantoja Lima; o gerente de Gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Márcio Cota; e a diretora de Inovação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPem), Patrícia Toledo. A mesa foi mediada pela presidente da Comissão Acadêmica Nacional do ProfNit, Tatiane Balliano.
MARCO LEGAL DA CT&I Cinco anos após o Decreto nº 9.283/2018, que integrou o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, junto com a Emenda Constitucional nº 85/2015 e a Lei nº 13.243/2016, os palestrantes debateram o que necessita ser feito para consolidar e aperfeiçoar a aplicação do Marco. A mesa-redonda ‘Sistema Nacional de CT&I: O que falta para o Marco Legal pegar?’ contou entre seus debatedores com a CEO na Wylinka, Ana Calçado; o coordenador da Consultoria Jurídica da União em São José dos Campos (CJU/SJC), Carlos Freire Longato; a coordenadora de Parcerias Estratégicas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Debora Carvalho; e o coordenador-geral de Mecanismo de Apoio à Inovação no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), José Afonso. A mesa foi moderada pelo presidente do Fortec, Gesil Amarante.
Uma das mesas-redondas desta terça-feira, intitulada ‘Financiamento da inovação no Brasil’, discutiu as principais estratégias e obstáculos no cenário de financiamento da inovação no Brasil, destacando iniciativas governamentais, investimentos privados e parcerias para impulsionar a pesquisa, desenvolvimento e empreendedorismo inovador no País. A mesa contou com o diretor presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), Odir Dellagostin; o superintendente da Área de Inovação 4 da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), William Rospendowski; e Emanuela Dias, da Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC). O debate foi mediado pelo vice-presidente do Pelotas Parque Tecnológico (Tecnosul) e diretor do Fortec, Vinícius Campos.
Ao final, foi exibida uma mensagem em vídeo da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que reforçou a necessidade de estreitar os laços entre o Ministério e as universidades na área de financiamento da inovação.
MÉTRICAS COMO SUBSÍDIOS Já no período da tarde, a mesa ‘Métricas como subsídios às políticas de inovação’ contou com a vice-presidente do Fortec e professora titular da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar-SP), Ana Lúcia Torkomian; coordenadora de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia no MCTI, Denise de Almeida Pereira; e o auditor federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), Marcos Candido de Paula Rezende. O coordenador do Parque Tecnológico de Mato Grosso, Rogério Alexandre Nunes dos Santos, foi o responsável pela mediação. O MCTI, a CGU e o Fortec têm desenvolvido pesquisas relevantes sobre as atividades dos Núcleos de Inovação do Brasil, e esta mesa-redonda discutiu como estes dados podem subsidiar políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação no Brasil. A coordenadora de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia no MCTI, Denise de Almeida Pereira, explica que as métricas são importantes para subsidiar as políticas públicas porque corroboram as ações tomadas. “Elas são base para a implementação, para formulação e até para a avaliação das políticas. Se não tivermos métricas, como também indicadores, informação de qualidade, não conseguimos fazer uma boa política”, afirmou Denise. O segundo dia foi finalizado com reuniões de cada uma das cinco coordenações regionais.
PRÓXIMOS DIAS
Amanhã, quarta-feira (24), serão realizadas três mesas-redondas. Na parte da manhã, ‘Inovação como ferramenta para o desenvolvimento sustentável, às 8 horas, e ‘Oportunidades em políticas públicas de inovação: Como o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) pode prospectar e apoiar’, às 11 horas. Às 14 horas será a mesa ‘Novas ações para a inserção dos NIT no ecossistema de inovação’. Casos de sucesso no desenvolvimento de tecnologias inovadoras sustentáveis, como o algodão 100% rastreável, inovação pioneira no Brasil, e o desenvolvimento de produtos de saúde e cosméticos a partir da biodiversidade brasileira serão apresentados além da exposição de boas práticas na gestão da inovação nas sessões do exclusivo ‘Conte-me algo que não sei’, às 15h30. Às 15h30 também ocorre reunião plenária da Comissão Acadêmica Nacional (CAN) e da coordenação dos pontos focais do ProfNit. Às 17h50 teremos o pitch invertido, com a apresentação de demandas do governo, sociedade e academia. A programação completa pode ser acessada clicando aqui.
O EVENTO Organizado pelo Fórum Nacional dos Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) e pelo seu programa de pós-graduação, o ProfNit, as atividades ocorrem no Centro de Eventos do Pantanal e têm como anfitriões locais o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Segundo Gesil Amarante, presidente do Fortec, “o Brasil tem buscado responder aos desafios globais através da sua capacidade de criar e adaptar-se às demandas crescentes, por meio de ações junto a sua sociedade e por meio de cooperação internacional visando a criação de soluções certeiras e sustentáveis. Como os desafios são complexos, muitas das soluções perpassam pela Ciência, Tecnologia & Inovação que combinam esforços da pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a sua incorporação ao processo produtivo, gerando maior valor agregado aos seus produtos e melhoria na qualidade de vida de sua população”. A reitora da Unemat, Vera Maquêa, assegura que discutir a inovação e a transferência de tecnologia é extremamente importante para a Universidade, considerando que o foco da discussão é o desenvolvimento sustentável, um compromisso da Unemat. “A discussão deste evento é de suma importância, que acolhe autoridades do Ministério da Saúde, do Ministério da Educação, do Ministério da Ciência e Tecnologia e também das instituições que participam conosco, principalmente das quatro universidades públicas do nosso Estado, a Unemat, a Universidade Federal de Rondonópolis, a Universidade Federal de Mato Grosso e o Instituto Federal de Mato Grosso”, explica Vera. “São instituições comprometidas com ações conjuntas para o desenvolvimento da inovação, da ciência e da tecnologia”, enfatiza a reitora. Para Jaqueline Albino, técnica da Unemat e diretora do Fortec, “as mudanças climáticas e as consequentes catástrofes naturais que já afetam o planeta estão alertando para a importância do meio ambiente e a melhor ocupação do espaço. Considerando que o uso de recursos naturais ainda é uma prática intensa, particularmente no Brasil, urge fomentar a utilização racional desses recursos” afirma, destacando que “as novas ideias, os novos produtos e modelos de negócios precisam basear-se em ações sustentáveis em todos os aspectos: ambiental, econômico e social”. fonte: Por Nataniel Zanferrari
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