Técnicos da Companhia de Pesquisa de Recursos Naturais realizam estudos da cheia no Rio Paraguai
Data:23/03/2023 - Hora:11h52
João Arruda/JC
Dois técnicos da Companhia de Pesquisas de Recursos Naturais (CPRM), Indimar Virgilino e Warlley Sena, oriundos de Goiânia (GO), estão baseados em Cáceres, desde terça-feira (21), efetuando estudos sobre a enchente, profundidade e vazão no Rio Paraguai, que voltou a "emprenhar " a sua calha, após cinco anos de estiagem e queda na lâmina da água.
Na manhã desta quarta-feira (22), efetuaram levantamentos na margem esquerda do rio, na extremidade urbana da Ponte Marechal Rondon, onde estão fundeadas as réguas de coleta da Agência Nacional das Águas (ANA), órgão federal subordinado ao Ministério das Minas e Energia, com sede em Brasília, no Distrito Federal.
Nesse ponto, as 10h23, com emprego de avançado equipamento de medição acústica, apontava profundidade do Rio Paraguai, em 7,50 metros e, ainda uma vazão de 1.095 metros cúbicos por segundos.
Cabe ressaltar que essas pesquisas, orientam cientistas, universidades e outros quanto aos regimes de seca e de cheias, não somente no Pantanal, porém em outros biomas brasileiros.
Feita essa, além de outras coletas em diferentes pontos no Rio Paraguai, os dados irão compor um relatório para os órgãos federais, sob a supervisão da ANA.
Para esta quinta-feira (23), os técnicos farão outra sondagem no Porto de Conceição, situado à 270 quilômetros de Cáceres, rio abaixo.
Os agentes da ANA, já há vários anos, têm como comandante da embarcação, o experiente guia Adriano Lacerda, responsável pelo transporte dos servidores, assim como os equipamentos de ponta, empregados durante a missão. Noutra semana, Lacerda recebe outra equipe que efetuará pesquisas entre Cáceres até à Fazenda Descalvados, com os mesmos objetivos, quer seja, armazenar dados do Rio Paraguai, em diferentes ocasiões. Enquanto, isso Sena e Indimar seguirão para Barão de Melgaço, onde pesquisarão o Rio Cuiabá.
Com à plenitude da cheia neste ano, depois de cinco temporadas de escassas precipitações, o Paraguai, voltou a ser a principal atração turística da cidade, com 245 anos de fundação, Cáceres, que nasceu à partir do rio, também foi cunhada com apelido em homenagem ao próprio curso da água que trouxe os exploradores portugueses até à então Vila Maria do Paraguai, no longínquo outubro do ano de 1778, desde então é conhecida como " Princesinha do Paraguai ".
fonte: Por João Arruda /JC
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