Índice de Infestação Predial alto colocam Cáceres em risco de surto para dengue
Data:16/02/2023 - Hora:09h59
Thiago Dutra/PMFI
O resultado do mais recente levantamento que determina o grau de infestação predial do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue, zika e chicungunya, indica que a situação em Cáceres está em nível de alerta. O levantamento realizado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde apontou o índice de 8%. O volume está acima do nível considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1%, por isso a Secretaria de Saúde do município alerta à população para eliminar recipientes que possam acumular água e dificultar a reprodução do inseto.
Segundo o levantamento, os índices de infestação predial inferiores a 1% estão em condições satisfatórias. Entre 1 a 3,9%, estão em situação de alerta. Se o índice de infestação estiver acima de 4%, há risco de surto de dengue. O objetivo do estudo é direcionar as ações de controle para as áreas mais críticas.
O quadro é bastante preocupante porque revela que os moradores estão baixando a guarda num momento em que a atenção deveria ser total, já que o período é mais crítico, com todas as condições favoráveis para a proliferação do mosquito: muito calor e dias chuvosos.
De acordo com Cynara Piran, Coordenadora de Vigilância em Saúde, esse levantamento tem como objetivo avaliar de maneira rápida e segura os índices temporais do município.
Para ela, é uma situação que exige muitas ações e como medida de prevenção, a Vigilância em Saúde vem adotando várias frentes de trabalho, mas que precisa do comprometimento da população, uma vez que a grande maioria dos focos são encontrados nas residências.
O secretário de Saúde Vitor Miguel explicou que a população pode colaborar para controlar essa situação vedando caixas d’águas baixas, eliminando dos seus imóveis recipientes que acumulam água, como pneus, tampinhas e garrafas. “A população precisa ter consciência que a dengue, chikungunya e zika vírus matam ou causam sérios problemas de saúde. Essa amostragem foi predial, isso é preocupante porque a maior parte dos focos está nas casas de moradores. É preciso remover a água parada e estar atento”, concluiu Vitor Miguel.
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Caixa d'água destampada é um dos locais propícios para larvas do mosquito (Foto: João Lêus)
fonte: Da Redação
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