Covid é coisa do passado...Será?
Data:20/05/2022 - Hora:08h36
Reprodução Web
Outro dia após participar de uma festa onde todos sem exceção não usavam máscara, num ambiente fechado e com ar condicionado, me fez refletir profundamente a respeito dessa decisão de abolir o uso da máscara e com ele caiu também em desuso os cuidados sanitários como o uso de álcool em gel para higienizar as mãos, bem como a aferição de temperatura em certos espaços, sem falar que do distanciamento social, tudo amparado por Decretos Federal, Estadual e Municipal. E na minha humilde reflexão voltei no início do ano de 2020 quando as notícias sobre a Covid-19 se espalhavam pelo mundo. Na época, as primeiras reações não indicavam que o problema poderia chegar ao Brasil e nos atingir gravemente, como já circulava o conhecimento das consequências graves nos países que foram os primeiros atingidos. Porém não demorou e rapidamente tivemos que mudar nossos hábitos para que o trabalho, educação e o convívio familiar pudessem continuar adotando o novo normal e com ele muitos perderam seus empregos, jornadas de trabalho foram reduzidas e até suspensas, educação no modelo virtual e nesse quadro social, econômico e sanitário foi realmente muito difícil com um custo muito alto não só para o Governo mas principalmente para população, que é quem paga a conta. Mas voltando a minha reflexão, agora parece que a vida voltou cem por cento ao normal, máscara entrou totalmente em desuso, ao menos nas festas, nas baladas, nos shows e por aí afora, ainda vemos a obrigatoriedade nos estabelecimentos de saúde, mas também sem muita cobrança. Enfim, ao sair de casa para a referida festa (de uma amiga, que não poderia deixar de ir), peguei a máscara e coloquei na bolsa por precaução. Ao chegar no salão de festa com mais de 200 convidados (ambiente fechado) todos sem máscara, conversando, bebendo, comendo, como se a Covid não existisse mais. Confesso que fiquei bastante incomodada, enfim entrei e tentei aproveitar aquele momento de rever amigos, dar boas risadas e deixei-me aquecer pelos abraços calorosos, diante da frieza do ar condicionado. Por mais de quatro horas constatei o que já é evidente, ultimamente estão tratando a Covid como coisa do passado e que no inconsciente coletivo pessoas que usam a máscara acabam sendo taxadas de loucas, hipocondríacas e por aí afora. Me chamou a atenção que algumas pessoas (bem poucas) que chegavam de máscaras ao se depararem com o ambiente e olhares, sutilmente as retiravam. De volta a minha casa e diante das últimas notícias da China, onde tudo começou e que temos assistido o lockdown novamente decretado naquele País em função da Covid. Indago se a retirada da obrigatoriedade do uso da máscara não foi cedo demais, ainda mais que nessas duas semanas, segundo os dados do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou um aumento de 29% na média móvel, além é claro das subnotificações. Aí me perguntei: Será que todos esses sinais, não são suficientes para que a população repense a importância de manter os cuidados seguindo os protocolos sanitários e o uso de máscaras ao menos em lugares fechados? Porque pelo que parece o poder público lavou as mãos. E sabemos que é ano político, onde ninguém quer se indispor com o eleitor e tudo é válido. Diante desses sinais, cabe aquele velho ditado: Onde a fumaça, há fogo. Melhor o povo, que é quem paga a conta, ficar de olhos bem abertos. Quiçá não sejamos surpreendidos com uma nova onda. Melhor fazermos a lição aprendida a duras penas...Fica o questionamento. Bom Dia!
fonte: Da Redação
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