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 Diz-se que amor de mãe é o maior do mundo e que no coração delas sempre tem espaço para mais um. Porém ninguém nunca conseguiu definir, em poucas palavras a verdadeira essência da maternidade, seja ela biológica ou por adoção. A verdade é que as mães tem o poder de reunir várias definições em si mesmo. Dedicação, Altruísmo, Emoções, Instinto Protetor e principalmente Força característica que somente poderiam pertencer a quem ama como ninguém. E neste domingo comemoramos o dia delas e se pudéssemos voltar no túnel do tempo, com certeza a encontraríamos preocupada com a prole, enquanto o companheiro estaria caçando para trazer alimentos para casa. No decorrer de tantos séculos, a figura da mãe permaneceu quase inalterável, sempre cuidando dos filhos, numa situação de submissão com a responsabilidade de criar filhos desde a mais tenra idade, até ocupações mais distintas fora de casa.   E nada mais justo que celebrar a data que surgiu em virtude do sofrimento de uma americana que, após perder a mãe, passou por um processo depressivo. As amigas mais próximas dela, Anna Jarvis, para livrá-la de tal sofrimento, fizeram uma homenagem para sua mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa fez tanto sucesso que em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.    

No Brasil a data foi criada, há 90 anos, quando em 1932 o presidente Getúlio Vargas assinava o decreto instituindo o Dia das Mães, a ser comemorado no segundo domingo do mês de maio (seguindo o modelo americano) uma data especial desde então, festejada por filhos e pais, e claro, lojistas que tem a oportunidade de faturar o mercado com a venda de produtos, dos mais diversos. Como a maioria das datas, esta também remonta milênios, sendo encontrado na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração dela, em homenagens à deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa. Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração em 3 dias, entre 15 a 18 de março, festejando Cibele, mãe dos deuses. Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo, através de uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus. Comemoração mais semelhante a dos dias atuais, cite-se a Inglaterra do século XVII, com o Domingo das Mães. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães e aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.  Histórias a parte, mas temos motivos de sobras para homenagear aquela que conhece cada pedacinho do nosso corpo, que percebe todos os nossos sentimentos, mesmo que os negamos. Aquela que sabe o que é melhor pra nós, mesmo que não acreditamos. Aquela que Deus deu o Dom de gerar a Vida (seja em seu ventre ou em seu coração) e que merece não somente nesta data, mas em todos os 365 dias do ano, o nosso Amor, Respeito e Reconhecimento. Bom Dia e Feliz Dia das Mães!  

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