Repórter, caçador de notícias
Data:16/02/2022 - Hora:08h03
Reprodução
No Dia Nacional do Repórter (16 de fevereiro) nossas homenagens aquele que diariamente investiga, entrevista, pesquisa e produz notícias e matérias para os meios de comunicação, levando informações a população sobre os mais variados assuntos.
Um trabalho de relevante importância para população, pois se utilizam de fatos políticos, econômicos, culturais, sociais, naturais e outros para transmitirem informações que possam ou não modificar as opiniões públicas.
Uma tarefa as vezes árdua, em vista de que conviveram e convivem até os dias atuais com a censura, perseguição política, militar, policial e até de criminosos. Só pra se ter uma ideia, de acordo com o relatório de 2020 da organização Repórteres sem Fronteiras, 50 jornalistas foram mortos no ano em decorrência da profissão. Tais fatos enaltecem ainda mais a importância do repórter, que diversas vezes se arrisca para levar a informação até a sociedade. Esses profissionais exercem outras funções como de apresentadores de telejornais e de rádio, editores de textos jornalísticos para os telejornais, assessores de imprensa, atuam em websites, etc. Assim, a figura do repórter é imprescindível para a produção de conteúdo apurados e com qualidade profissional. Mas se faz importante enfatizar, que nem todo jornalista é repórter.
A profissão surgiu a partir de 1442, quando o alemão Johannes Gutenberg revolucionou a imprensa com uma nova técnica de impressão usando máquinas – antes a impressão era manual. A invenção foi fundamental para a criação dos jornais modernos e, consequentemente, o surgimento dos primeiros repórteres. Nas décadas seguintes as publicações aumentaram e a profissão do repórter ficou mais conhecida. Euclides da Cunha, é considerado por alguns historiadores como o primeiro repórter do Brasil, devido à cobertura da Guerra de Canudos em 1896. Na época, entrevistou presos, pesquisou arquivos sobre os personagens da guerra, como Antônio Conselheiro, e narrou para o Brasil, o que acontecia no arraial.
História a parte, mas o fato é, que faça chuva ou faça sol, o bom profissional está sempre em alerta para levar as notícias até a população, revelando que o repórter nasce com esta vocação e apenas é burilado pelo tempo, que nos mostra ser muito difícil formar um profissional de reportagem, sanando de curiosos, o vicio coppy-desck, comum após o advento da internet. Nada contra pesquisas, elas enriquecem uma reportagem, um texto, o que um bom repórter evita, é se viciar nas Wikipédia da vida, afinal, a notícia acontece no cotidiano e sua busca, conteúdo e produção se restringe aos seis vocábulos: o quê?... como?...onde?......quando?... porquê...com quem? Pronto, aí está o hexágono para uma notícia, o resto é com o repórter, que recebe hoje sem distinção o abraço do sexagenário JCC.
fonte: Da Redação
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