Mães de prematuros internados no Hospital São Luiz participaram de roda de conversa sobre Novembro R
Data:30/11/2021 - Hora:08h20
Ilustrativa
Novembro é mês elencado, no cenário nacional e internacional, para reflexões sobre a prematuridade, qualificação de práticas e acolhimentos. Neste contexto, o Hospital São Luiz realizou roda de conversa com as mães de bebês prematuros internados no Hospital. Com o tema: “Separação zero: aja agora! Mantenha pais e bebês prematuros juntos!”, os profissionais da unidade abordaram junto às mães as práticas adotadas no hospital para atendimento dos recém-nascidos, como por exemplo, os benefícios do método canguru, a importância do aleitamento materno e o acolhimento humanizado.
Ana Alice Sampaio, assistente social do hospital, explica que é muito importante que as mães participem dessas discussões, pois é o momento oportuno para que elas entendam os cuidados e métodos adotados com os bebês, além de receberem toda orientação necessária para quando forem pra casa.
Um nascimento prematuro corresponde aquele que ocorre antes de 37 semanas de gestação. Entretanto, a prematuridade pode ser classificada em três categorias: extrema, que corresponde a um nascimento anterior a 28 semanas; intermediária, que nascem entre 28 e 34 semanas; e tardia, que está entre 34 e 37 semanas. Vale citar que uma gestação comum tem em média 40 semanas.
Ligia Peterle é mãe da pequena Aurora, que nasceu de 38 semanas e está a 26 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do HSL. Para ela, o método canguru tem funcionado muito bem. “Aurora gosta bastante desse contato pele a pele. Ela fica calma, diminui o choro. A equipe também me ajuda no estímulo do aleitamento materno”, conta Ligia.
No método canguru, o bebê é colocado em contato direto, “pele a pele”, com a mãe ou pai, na posição vertical junto ao peito do adulto. Esse cuidado se inicia de forma precoce e gradativa, e permite que os pais tenham uma maior participação nos cuidados neonatais, fortalecendo o vínculo familiar, além de contribuir para o desenvolvimento e recuperação do recém-nascido.
Luciana Silva, coordenadora da UTI Neonatal, ressalta que “explicar para as mães sobre os processos realizados durante o período de internação e as incluir neles é essencial e vai além da assistência clínica, interferindo de maneira positiva no desenvolvimento dos bebês”.
fonte: Redação com Assessoria
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