Batuta de 7 Notas
Data:23/11/2021 - Hora:07h17
Reprodução Web
Tida como a linguagem da alma, a música remonta a civilização humana, sendo uma ciência que em seu bojo insere outras, como a física, pelas ondas sonoras, a matemática nos compassos rítmicos, a linguagem, seja na linguística e fonética e gramática, pesquisas, pronuncia, etc. Cediço por quem milita no meio e prima pela arte, ser inconcebível usos de dígrafos e tônicas em letras musicais. Claro, que tem os pseudos-músicos, que extrapolam as técnicas, rotulam ritmos em conveniências inconvenientes e demais afrontas as sete notas, que se tornam infinitas na concepção da real batuta delas. Assim como se pode fazer qualquer cálculo matemático com algarismos de zero a nove, também as notas de dó a si, possibilitam criações imortais, do clássico ao erudito, do popular a MPB. O tema nos veio à tona devido 22 de novembro ser consoante o calendário de datas comemorativas registrar como efeméride o Dia do Músico. Sempre em tempo, queremos nesta oportunidade registrar nossas justas homenagens àqueles que nos pentagramas, nos instrumentos de sopro, percussão, cordas, voz, alegram nosso planeta e seus viventes com suas inspiradoras melodias. A música pantaneira é rica em suas criações centenárias, dos chorados de São Gonçalo, ao Siriri e Cururu rodados e neste mister, loas ao grupo Chalana de reconhecimento internacional. No clássico, não podemos nos esquecer do Doutor em música Professor Erizane Motta, nosso André Rieu. Homenagens extensivas aos místicos do Bicho do Mato, aos sertanejos raiz Santos e Amarildo e ao funkeiro Carlinhos Zoom. Um destaque especial, claro, vendendo o peixe da casa, o advogado, jornalista e musico-compositor friend-shippe da casa, Daniel Macedo, o Lorde Dannyelvis, autor de dezenas de músicas dos mais diversos estilos e ritmos, muitas delas, homenageando nossa Cáceres. Se algum ficou fora, nossas escusas, não haveria espaço para enumerar todos neste espaço, mas todos, indistintamente, são dignos de nossos elogios pelo dia. Iluminados pela musa Euterpe, abençoados pela padroeira da arte musical Santa Cecília, os músicos que embalam nossos sentimentos, alegres ou tristes, felizes ou nostálgicos, sempre serão lembrados no cotidiano dos pensantes. E pensar que esta arte, sempre em evolução, remonta segundo históricos, 60 mil anos antes de Cristo, da flauta de osso fabricada por Euterpe no Olimpo, a peça Jiéshi Diao Youlan, primeiro documento em papel do egípcio Qigong, milênios se passaram e com certeza outros virão, só nos resta atinar os ouvidos e dizer: Bravos, Um Instante Maestro, que a vida continua. E, com música, com certeza será bem mais agradável.
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|