Conhecido como os Anos Dourados, a década de 60 teve em 1961 um especial para a família JCC, sem superstições palíndromos, um ano que mesmo virado de baixo pra cima continuava a ser o mesmo 1961. Coisas do chargista desenhista Ziraldo Alves Pinto no gibi do Pererê. Foi realmente um ano marcante: na política em 25 de agosto, dia do soldado, a bomba explodia nas rádios do país, com a notícia da renúncia do mato-grossense Jânio da Silva Quadros na presidência da república, alegando o homem da vassoura, ser alvo de forças ocultas. Em seu lugar, assumia o vice João Belchior Marques Goulart, o Jango. Nas ruas, os carrões DKW Vemag e o Ford Corcel disputando espaços com Aerowillys e o rabo de peixe Simca Chambord's. Os mais sofisticados, ostentando o Alfa-Romeo JK 2000, cambio de 5 marchas, motor 2.0, de 4 cilindros e os Chevrolet Opala canela seca, máquinas de bacanas. O colored Carlos Gonzaga fazia sucesso com Bat Masterson e Diana, numa concorrência do rock tupiniquim com Its Now or Never do topetudo Elvis Presley. O cine da praça anunciava A Noviça Rebelde com Audrey Hepburn e O Leopardo, de Viscounti. Já então estávamos na primavera e no final de outubro, a sociedade cacerense ganhava o jornal Correio Cacerense, uma espécie de presente da imprensa aos 183 anos da cidade, 3 semanas após seu aniversário. Nos salões de beleza, lolitas e madames folheavam O Cruzeiro com a manchete do Miss-Brasil vencido pela mineira Stael Maria da Rocha Abelha. A maioria havia torcido pela candidata de Mato Grosso Eliney de Figueiredo. Nos bares da city, as apostas eram para a Taça Brasil, atual brasileirão daquele ano e em dezembro, se confirmava o Peixe da Vila, campeão ao vencer o Bahia com 3 gols de Pelé e 2 de Coutinho. Claro, que o Correio noticiou estas e outras manchetes daquele ano. Durante os próximos 59 anos foi trabalho diário, investimentos, perdas e ganhos, gerações passando pelo JCC, fazendo escola e escolhas. Muitos se foram para a eternidade, os mais recentes, levando a vida e s lembrança da jornada. O importante, é que, ao apagar as 60 velinhas, o JCC encarando desafios, os adventos da TV e da Internet, ultimamente se sujeitando às necessárias adequações forçadas pela pandemia, continua firme com sua filosofia de trabalho sério e imparcial, compromissado tão somente com a verdade dos fatos, jamais se curvando aos poderosos.  Com seu slogan: O DNA da informação, chegamos onde estamos, graças ao apoio e compreensão dos fiéis leitores, assinantes e anunciantes, e, toca adiante que a vida segue e não pode parar. E, que este Jubileu de Diamante brilhe em todos os próximos 365 dias, pois a verdade é eterna como os diamantes, Bom Dia@___***Editoria 

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