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Final de semana com uma data de suma importância, o 15 de outubro, não poderia passar em brancas nuvens, devido ao homenageado, o nosso Digno Mestre, o professor (a), cuja efeméride tão justa, em muitas escolas, é ignorada, quando indiscutível, o valor desta insigne categoria sacrificada no mister da função, pela defasada remuneração, dentre demais mazelas. Responsável pela formação de gerações, o professor (a), nem sempre é respeitado, alguns, inclusive, alvos de ofensas e agressões por maus alunos. Tudo é uma questão de educação, cediço que escola não educa, (missão dos pais) e sim, ensina, para através de lições, abrir portas futuras aos alunos. Pode-se até falar em maus alunos, os faltosos, violentos, os "coleiros", desbocados, sem formação familiar, etc. Já na docência, o que existe, são professores mal remunerados, muitas vezes trabalhando em precárias condições estruturais. Saudades dos áureos tempos em que ser professor era status, cidadãos respeitados nos círculos sociais, enfim, um profissional cujo padrão se impunha em gênero, número e grau. Ultimamente, o mestre tem sido relegado a segundo plano pelos políticos governantes, com certeza, porque o ensino liberta e ao poder, interessa os semianalfabetos, fácil massa de manobra, aos interesses escusos de quem governa. Felizmente, ainda existe o 15 de Outubro, para que relembremos a importante efeméride que remonta 184 anos, promulgada que foi pelo imperador D. Pedro I em 1827, ao criar o ensino básico no Brasil. Estas escolas das primeiras letras estabeleciam o ensino elementar e religioso. Registre-se que a primeira escola oficial no reino tupiniquim, data de 1549, instalada em Salvador, Bahia, fundada pelos padres jesuítas. Na grade curricular da época, ensinamentos das letras, leituras, fazer contas e ler a Bíblia. Historicamente, a função de professor remonta 25 séculos, destacando-se nela, o filósofo grego Sócrates, cujo aluno Platão, depois também se dedicou a lecionar, em Ágoras, as escolas ao ar livre, em ruas e praças. Em 355 AC, (antes de Cristo), o também grego Aristóteles foi convidado pelo Rei Apolo Lucius, como professor de seu filho o príncipe Nero. Como se pode notar, já naqueles tempos haviam os maus alunos. De Apolo Lucius, surgiu o nome Liceu para nominar algumas escolas. Mais recentemente, em 1871, o gênio Alexander Grahan Bell, inventor dentre outras, do telefone, foi convidado a dar aulas para surdos em Boston, (EUA) e no Brasil, Benjamim Constant foi professor numa escola de deficientes visuais. Após mencionar renomados mestres, discorrer sobre a profissão de Dignos Mestres, e todos (as) são, queremos in-fine, felicitar todos (as) professores (as) de Cáceres e região, pelo que constroem com esta nobre arte, um verdadeiro sacerdócio na formação de gerações, saudando Dignos Mestres, com carinho, hoje e sempre. 

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