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Quarta-feira, máxima para a comunidade católica de Cáceres, que reverencia com extrema dedicação, fé e amor, o seu padroeiro São Luiz de França, numa apoteose cristã, cuja abertura se deu no dia 16 último, com o início da poderosa novena, que se encerra amanhã, 24, sempre nos horários sacros das 19 horas na Catedral São Luiz. Hoje 23, oitavo dia da novena, será lembrado São Luiz como Modelo de Obediência e terá benção às crianças, adolescentes e jovens de toda paróquia. Amanhã, véspera do dia do padroeiro as mães e gestantes receberão a benção e será celebrado o tema São Luiz Modelo de Devoção à Nossa Senhora.  

Neste 25 de agosto, data máxima da fiel família Católica Luisiana, a Diocese registra no calendário festivo alusivo à efeméride com Alvorada e Oficio Divino às 6h, das 11h às 13h acontece no sistema delivery, o almoço do padroeiro no Centro Paroquial São Francisco, localizado na Avenida 7 de Setembro, onde será servido um delicioso yakisoba pelo valor de R$ 20,00.  

Devido os protocolos sanitários em virtude da pandemia, quatro horários na Catedral São Luiz marcam a celebração solene da data, que foi dividia cuidadosamente para atender públicos distintos. A primeira às 8h para as paróquias vizinhas convidadas; às 10h a Santa Missa será para as comunidades da Paróquia; as 17h para a juventude e as 19h para a Matriz.  

Encerrando os festejos com chaves de ouro no sábado,28, acontece o tradicional Festival de Prêmios, um dos momentos mais esperados quando serão sorteados cinco prêmios. A cartela esse ano custa apenas R$ 20,00 e podem ser adquiridas em vários pontos da cidade. O sorteio computadorizado será transmitido pelo Facebook e YouTube da diocese a partir das 21h.   

Sobre São Luiz de França 

São Luiz IX, rei e patrono de França, cuja vastidão de seus empreendimentos e a diversidade de aspectos da sua vida inspiraram um famoso escritor francês a afirmar que nele "não se sabe o que mais admirar, se os atos do cavaleiro, do religioso, do patriarca, do rei ou do homem". 

Nascido em pleno século XIII, coube a ele governar um dos principais reinos da Europa em circunstâncias bem diferentes das atuais. Naquele tempo fazia parte dos encargos do Soberano, por exemplo, conduzir o exército para a guerra e lutar pessoalmente à frente de suas tropas. Teria sido incompreensível, como afirma Daniel-Rops, que um rei tão poderoso não tomasse parte no empreendimento das Cruzadas. Entretanto, acrescenta o historiador francês, "ao fazê-lo, devolveu-lhes a dignidade, a pureza de intenção e de comportamento que há tempos havia perdido". 

Ele pode ser considerado, antes de tudo, um homem que queria viver sob o olhar de Deus. Raramente se viu pessoa tão compenetrada de pertencer mais ao Céu que à Terra. Ao ponto de Joinville, seu fiel amigo ebiógrafo, resumir assim a sua vida: "Este santo homem amou a Deus de todo o seu coração, e O tomou como modelo em suas obras". 

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