Menor relata que foi ameaçada se tentasse correr (Foto: Ilustrativa)

O pai de uma adolescente de 17 anos, de Porto Esperidião, é suspeito de dopá-la com bebidas alcoólicas, para depois tentar estuprá-la em um motel na cidade de Mirassol D’Oeste. A atendente do motel contou que a vítima começou a gritar por socorro na porta da recepção. Em seguida a testemunha disse que abriu a porta e prestou todos apoios necessários a menor que se encontrava em prantos e em estado de choque. 

O estabelecimento fica na rodovia MT-175 na cidade de Mirassol D’Oeste. Os policiais militares foram acionados pelos funcionários e no local encontraram a adolescente que contou que o autor do crime seria seu genitor. 

A menor relatou que saiu da cidade de Porto Esperidião em companhia do irmão gêmeo, uma tia e o pai, foram até a cidade de Indiavaí, e que depois se deslocaram até a cidade Araputanga onde visitaram os avós. 

Lá o suspeito teria convidado a vítima para ir até Mirassol D’Oeste, e que os demais parentes continuariam na cidade de Araputanga. No trajeto o suspeito do crime teria comprado bebidas alcoólicas e obrigado a jovem ingerir. No caminho, ao passar pelo motel, resolveu adentrar com a desculpa que iria comprar mais bebidas, segundo a vítima. Na garagem do local a jovem foi surpreendida com um golpe de gravata, e ainda foi ameaçada para que não tentasse correr. 

O homem a jogou na cama com uma das mãos, e tampou a boca da garota dizendo para ela não gritar. Logo ele tentou manter relações sexuais, porém a vítima tentou fugir e ao perceber que não conseguiria se desvencilhar do suspeito, simulou um desmaio. Em momento de distração do suspeito ela conseguiu abrir a porta e gritar por socorro até ser ouvida pela recepcionista do motel. 

A jovem disse aos policiais que o autor alegou pertencer a uma facção criminosa denominada comando vermelho e que se ela abrisse a boca faria mal a sua pessoa e aos seus parentes. De acordo com as informações da vítima o suspeito estaria em condicional fazendo uso de tornozeleira eletrônica, e que estaria aproximadamente dois dias na casa onde a menor mora com a mãe. 

O suspeito fugiu antes que a Polícia Militar chegasse em seu veículo, deixou para trás um dos pés do chinelo que fazia uso, levando consigo documentos da menor e seu aparelho celular. 

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