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Nenhuma surpresa que verdade e liberdade podem ser consideradas parceiras inseparáveis, haja vista que num sistema regido pela verdadeira democracia, sobretudo em um regime republicano, (nunca se esquecer que República -Rés, coisa/ Pública-povo) se traduz etimologicamente, como coisa do povo. Traduzindo, dos 3 pilares do Estado (território, soberania e povo), o último é o mais importante numa república, onde deveria ser por óbvio, o senhor do Estado. Infelizmente, quase nunca é assim, senão vejamos: na gerencia do Estado, os poderes judiciário, legislativo e executivo, nada mais são, que aparelhos bancados pelo capital do povo, via impostos. Num equilíbrio potencial, o poder da defesa comunitária, a Imprensa,  que, quando imparcial exerce a função de fiscalizar os outros poderes, divulgando suas realizações, elogiando as boas e criticando as falhas, cobrando os direitos da população. Abordamos este assunto, por oportuno quando dois dias após o Dia do Trabalhador num país de 15 milhões de desempregados,  a semana útil se abre com o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, registrado pelo calendário no dia 3 de Maio. A data foi criada pela UNESCO, a Organizaçáo das Naçóes Unidas para a educação, ciência e cultura, através do decreto 48/432/1993. O objetivo, alertar sobre as impunidades cometidas contra centenas de jornalistas que são torturados e assassinados em consequência de perseguições por informações apuradas e noticiadas pelos profissionais. Como imprensa livre, independente e imparcial, o Correio Cacerense sempre se pautou pela defesa da imprensa séria nestes quase 60 anos de circulação. Quase, mas já nele, pois em outubro próximo seremos sexagenários, encarando e superando desafios, driblando crises, sempre compromissados com a verdade, expressando com responsabilidade a liberdade de imprensa, amparados pelo artigo 220 da Constituição Federal vigente. Traduzindo o caput do códex, "a manifestação do pensamento, a circulação, expressão e informação sob qualquer processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto no parágrafo primeiro: nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço a plena liberdade de informação jornalística ou qualquer veículo de comunicação social. vide artigo 5' V, X, XIII e XIV. Refém da pandemia, a exemplo de demais setores sociais, a imprensa também foi forçada a se adequar ás circunstancias, até mesmo pela sobrevivência, já que a vida continua, ad-cautelam. Neste contexto, somos cônscios se nossa liberdade, reportando-nos a Bernard Shaw, que dizia a liberdade significa responsabilidade. Pelo advento do Dia.Mundial da Liberdade de Imprensa, cite-se o pensamento célebre do filósofo William Blacstone, que aponta ser imprescindível esta liberdade num Estado livre. Nela e por ela, vivemos e lutamos rumo ao Jubileu de Diamante, que se ratifique honoris causam, comungando Libertatis et Véritas, com ilustres amigos parceiros, assinantes, anunciantes e demais leitores, ao futuro. Que venha outubro sob as bençãos de S. Judas Tadeu patrono do JCC com o brilho diamantífero sexagenário, eterno, como deve ser a liberdade sob o manto da verdade, Bom Dia. 

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