Secretário descarta invasão de terras e diz que venda de cesta básica é fake
Data:23/02/2021 - Hora:10h18
Kennedy em reunião com associados da ARQPC (Foto: Divulgação)
Comentários de uma suposta articulação de invasão de terras pela Associação de Remanescente de Quilombos de Pita Canudos, levou a diretoria da APROPRIRA - Associação dos Produtores da Piraputanga a requerer junto a Câmara Municipal de Cáceres providências a fim de pacificar o movimento. O fato acabou sendo notícia num site da cidade, não só envolvendo a possível invasão, mas também uma suposta venda de cestas básicas.
Diante do impasse, o Secretário Adjunto de Direitos Humanos, Kennedy Dias, a pedido dos Deputados Max Russi, Dr. Leonardo e da prefeita Eliene Liberato, esteve em Cáceres no domingo quando se reuniu com os associados da ARQPC e comunidade local.
Em entrevista ao Jornal Correio Cacerense, na manhã de ontem, Kennedy esclareceu primeiramente a questão que envolve a venda das cestas básicas afirmando que é fake News. De acordo com o secretário, ele e mais duas representantes estiveram na residência da senhora Joana (líder da ARQPC) onde conversou com várias pessoas da região e pessoas ligadas ao movimento Quilombolas, com o intuito de verificar a veracidade dos fatos, porém o que se ouviu foi totalmente ao contrário, as pessoas foram enfáticas em afirmar que na verdade Dona Joana tira dinheiro do bolso para manter a associação.
Kennedy explicou que hoje a associação pratica uma cobrança no valor de R$ 20,00, mas que esse valor foi acordado em uma assembleia com os associados e são para custear os trabalhos advocatícios da Dra. Helena, que foi contratada para acompanhar o caso.
O secretário deixou claro que o Estado de Mato Grosso não apoia nenhum tipo de invasão de terra e nenhum tipo de esbulho por parte de algum grupo, e que o propósito de sua vinda a Cáceres foi para verificar transgressões de direito, transgressões que aflita e machuca o ser humano.
“Quero deixar bem claro a todos os empresários de Cáceres e fazendeiros da região, que podem ficar despreocupados que não há essa possibilidade, eles não irão invadir qualquer terra e de qualquer pessoa, o que existe é uma ação na Justiça e, é essa ação quem vai dizer se há a possibilidade ou não de uma negociação com o fazendeiro”, concluiu.
Ainda em virtude da notícia de venda de cesta básicas, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) também esclareceu que as comunidades quilombolas de Mato Grosso beneficiadas gratuitamente com cestas básicas foram selecionadas e cadastradas junto a Fundação Palmares em uma ação realizada em parceria com o Governo Federal. A Setasc tem participação apenas na logística de distribuição desses alimentos, que são entregues diretamente para as famílias beneficiadas. A ação em questão não tem relação com as cestas do Programa Vem Ser Mais Solidário.
fonte: Da Redação
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