Quando há desequilíbrio na ajuda
Data:17/02/2021 - Hora:08h11
Bert Hellinger, que é o criador das constelações familiares, dizia que ajudar é uma arte. Mas a gente só pode ajudar quem pede ajuda. Caso contrário, a cura não acontece.
Então, podemos dizer que, antes de ajudar uma pessoa ou se oferecer para ajudá-la, temos que temos que nos fazer 3 perguntas:
A pessoa me pediu ajuda? Às vezes vemos alguém enfrentando problemas e tentamos ser salvadores de uma situação oferecendo conselhos e tentando ajudar. Mas aí vem o questionamento. A pessoa quer nossa ajuda? Como podemos tirar alguém do estado atual se ela nem reconhece que precisa de ajuda.
Por isso, é imprescindível que a pessoa peça a sua ajuda com todas as letras. É a condição primária para a cura.
O segundo questionamento é “você tem condições de atender ao pedido de ajuda?”
Às vezes queremos tanto ajudar, mas não temos condições nem de resolver os nossos problemas. Muitas vezes, dizer não para alguém, é dizer “sim” para nós mesmos. Não tenho como dar o que não tenho para oferecer.
E a terceira condição é “dar somente aquilo que se pede”.
Você sabia que esse é o equilíbrio que precisamos para oferecer ajuda a alguém. Nem mais, nem menos. Se recebo demais me afasto por não conseguir retribuir.
E ainda há um agravante. Quem não pode retribuir se sente devedor e, com isso, se afasta por estar em dívida com você e ainda tende a falar mal por não suportar estar devendo.
Temos que ter em mente que, muitas vezes, ajudando acabamos tirando dessa pessoa, uma responsabilidade que se refere somente a ela, e que faz parte do seu processo de crescimento. Ou seja, às vezes precisamos deixar que a pessoa mesmo se vire e se ajude.
Pense nisso.
Bora para a vida!
Eluise Dorileo é psicóloga, terapeuta familiar e maestria nas novas constelações quânticas. Email eluisedorileo@hotmail.com
fonte: Eluise Dorileo
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