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Já dizia um verso de Gabriel o Pensador, que é na mudança do presente, que a gente molda o futuro e, estas eleições, diferente das anteriores, quer pela pandemia, gerou quase e em alguns municípios, mais de um terço de abstenções, além da já tradicional revolta de nulos e brancos.  

O eleitor cansado de promessas, das Fake-News, da impunidade genérica dos poderosos, decidiu fazer justiça usando a arma democrática do voto. Um claro exemplo disso, como em outras plagas a renovação de mais de dois terços do legislativo de Cáceres, que terá nova composição a partir de 1º de janeiro. 

Das 15 cadeiras, apenas 4 dos titulares continuam por mais um mandato. A Câmara terá, para os próximos quatro anos, onze nomes eleitos: Marcos Ribeiro (PSDB), Flavio Negação (DEM), Luiz Landim (PV), Cezare Pastorello (Solidariedade), Valdeníria (PSC), Professor Leandro Santos (DEM), Engenheiro Celso Silva (Republicanos), Manga Rosa (PSB), Professor Domingos (PSB), Isaias Bezerra (Cidadania), Franco Valério (Pros), Pastor Junior (Cidadania),Mazéh Silva (PT), Rubens Macedo (PTB), Lacerda do Aki (PRTB). Desses oito são da base de sustentação da prefeita eleita Eliene Liberato. 

O vereador eleito com o maior número de votos foi Marcos Ribeiro (PSDB) com 802, da base de Paulo Donizete que também elegeu Flávio Negação e Professor Leandro, ambos do DEM. 

O PT, PRTB e o PSC elegeram respectivamente Professora Mazéh, Lacerda do Aki e a vereadora Valdeniria (reeleita). 

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