Faz de Contas
Data:29/09/2020 - Hora:07h38
Reprodução Web
O saco sem fundos do governo vem apelando pra tudo, já foi o abono do PIS, o seguro defeso, o salário educação, o reajuste dos aposentados, o congelamento do salário do funcionalismo público e agora cresce o olho gordo na contribuição patronal, para o sistema S, como salvação e recuperação da economia. Taxam isso (legal o taxa, né?, lembra os impostos) de Reforma Tributária, quando na verdade, trocam 6 por meia dúzia, que não vai aumentar a arrecadação, (duvidamos muito) pra que mexer a colher de pau no Faz de Contas? Se estamos num tsunami econômico da pandemia, provado está que o único caminho viável para a reativação da economia, seria a elevação da renda e do consumo, desde que buscando mais empregos, o que se consegue com investimentos. Desonerar a folha de pagamento, já ficou comprovado que não funciona, não deu certo no governo Dilma, mesmo porque os grandes empresários empregadores sonegadores embolsaram o quantum e manipularam o percentual bruto da receita da empresa na troca do pacote, lesando duplamente o fisco. Ao embutir a desoneração como lucro, não geraram empregos e sim o patrimônio em detrimento do país. Nesta politicagem Faz de Conta, a grande preocupação do governo é tirar do futuro desempresário e do trabalhador, mais grana para engordar o saco sem fundo do poder. Pouco se fala na escalada do desemprego, dos 14 milhões de braços cruzados (14%) da força de trabalho. Enquanto isso, o IGPM registra 13% de reajuste durante a pandemia, com uma Selic de 2,9% ano. Segundo a FGV, o IGPM julho (2,37%), agosto, (4,57%); as matérias primas do setor agrícola salta de 8,42% no ano, 3,56% só em agosto, no atacado o custo subiu de 3,15% para 6,36% ao mês e o Faz de Conta insiste nos 3,29% de inflação em 2020. Resumindo que ninguém é idiota, arroz, feijão, óleo, açúcar, o básico mata-fome, ferveu na panela do consumidor em mais de 30% de março a agosto. A desculpa esfarrapada dos economeses do governo é que esta carestia na cesta básica, não influi no produto final devido ao limite do poder de compra e consumo. Conversa fiada, pois este desequilíbrio social, tende, no caso do possível gerador de empregos, aquele empresário mediano e sério, a anulação do lucro, arrocho no custo de pessoal e consequente desmonte das estruturas da produção. Resultado desta política tributária falha e descontrolada, mais de 1/4 das empresas do setor de serviços em demitindo milhares de empregados. Então, amigos, conversa pra boi dormir, não funciona, ou se faz uma reforma tributária equânime, sem lesionar o pequeno e o médio empregador, ou a vaca acaba de ir pro brejo. E não adianta culpar a Covid-19 pela economia entubada na Pátria Amarga, Bom-Dia, será?
fonte: Da Redação
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