Oficialmente comemora-se no dia 10 de setembro o lançamento do primeiro jornal escrito no Brasil, haja vista, que foi nesta data em 1808 que a Gazeta do Rio de Janeiro circulava após 3 meses de clandestinidade. Veja o leitor, que já lá se vão 212 anos do evento que marcou o início da imprensa escrita, no reino tupiniquim. Literalmente reino, pois só 14 anos após veio a nossa independência e 80 anos depois, a república. Ressalte-se somente aos 16 anos de sua circulação, a Gazeta obteve o respaldo legal da liberdade de imprensa com a promulgação da nossa primeira constituição em 1824. Desde então milhares de periódicos, semanários, hebdomadários, mensais e mais tarde, diários, foram editados no país, infelizmente, muitos deles, tendenciosos, marrons, caça-níqueis, com fakes news e os cambaus. Por outro lado, existem aqueles veículos de imprensa que apesar das ameaças de mordaças atenorais a democracia, resistem com sua editoria imparcial em defesa da comunidade. Dentre estes, orgulhamo-nos de nestes 59 anos de lutas, como cereja do bolo jubilar a ser comemorado no próximo mês, jamais nos curvar aos poderosos, pautando nossa linha no jornalismo sério, compromissado com a verdade, doa a quem doer. Superamos os anos de chumbo da ditadura militar, adequamo-nos ao advento cibernético e refém de uma pandemia, vamos nos amoldando aos atuais percalços decorrentes, ajustando as receitas, como forma de não privar o distinto parceiro leitor, da nossa companhia, infelizmente, mais restrita, porém necessária. No portal, procuramos manter a atualidade e honrar nossos compromissos com os anunciantes, que dividem conosco os ônus das restrições impressas, confiantes que serão ressarcidos tão logo as coisas se normalizem. Aprendemos com as adversidades a vence-las; geralmente as conquistas tiveram a apoio dos verdadeiros amigos e com perseverança e fé em Deus, venceremos mais esta. Se este ano nossas Bodas de Cereja serão simbólicas, juntos haveremos de em 2021, livres deste pandemônio, comemorar os 60 anos do Correio Cacerense, com o brilho e a tempera do Jubileu de Diamante. Disso, não temos dúvidas, afinal, não por acaso, somos Correio, que no Aurélio se traduz como serviço encarregado de levar mensagens e Cacerense, de raiz e orgulho. Bom Dia! 

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