Teste é feito com uma picada no dedo (Foto: Divulgação)

Com o objetivo de medir o nível de imunização da população e identificar de que forma o vírus está se propagando por todo o território brasileiro, o Ibope inicia nesta quinta-feira,4, em Cáceres, a segunda etapa da pesquisa “Evolução da Prevalência de Infecção por COVID-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional”.  A finalidade da pesquisa é  a de ajudar na criação de políticas públicas mais eficientes no combate à pandemia baseadas em critérios científicos sobre como o vírus se comporta e se manifesta. A pesquisa será realizada no mesmo formato da primeira etapa, com entrevista e teste rápido. 

De acordo com os resultados da primeira etapa, os casos confirmados, que aparecem nas estatísticas oficiais, representam apenas a ponta visível de um iceberg cuja maior parte está submersa. O número de 7 vezes mais casos na população do que o apresentado nas estatísticas oficiais preocupa os pesquisadores: “De cada 7 pessoas com o coronavírus, apenas uma sabe que está ou esteve infectada. Isso é preocupante, visto que as demais 6 pessoas que não sabem da infecção podem, involuntariamente, transmitir o vírus para outras pessoas”, destacam os pesquisadores.

Em Cáceres, de acordo com dados divulgados da primeira etapa foram realizados 208 entrevistas, num total de 250 previstas para município. Nessa etapa não foi diagnosticado nenhum caso de testagem positiva.

Nesta segunda etapa os entrevistadores contarão também com uma enfermeira local, que acompanhará o grupo de pesquisa, e,  em caso de  resultado positivo, os profissionais entregam informativo com orientações e repassam o contato do participante para a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que ficará responsável por informar as secretarias de saúde locais para acompanhamento e suporte dos casos pelos serviços saúde.

A pesquisa é coordenada pela Universidade Federal de Pelotas, realizada pelo IBOPE e financiada pelo Ministério da saúde, que consiste de um breve questionário a respeito da existência e possíveis sintomas de coronavírus nos últimos 30 dias, além de um teste de sangue rápido através de uma picada no dedo.

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