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Retomada da navegação pelo Porto de Cáceres trará desenvolvimento à região Sudoeste
Data:17/11/2016 - Hora:13h07
Retomada da navegação pelo Porto de Cáceres trará desenvolvimento à região Sudoeste
Assessoria

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, participou na noite desta segunda-feira (14.11), do evento que marcou a disponibilização do Porto Fluvial de Cáceres para estudos técnicos para a sua reativação, visando à integração comercial com a América Latina.

A partir de agora, os estudos de viabilidade serão feitos pela Associação Pró-Hidrovia Paraguai - Paraná (APH) em um período de seis meses, após cessão da Companhia Mato-Grossense de Mineração (METAMAT).

“Este é um grande momento para o Estado de Mato Grosso. O simples fato de o Governo ter encarado de frente a construção da Zona de Processamento de Exportações (ZPE), e a navegação pelo Porto de Cáceres, já vai garantir competitividade pra todo o Estado, e em especial para a região Sudoeste e Oeste”, afirma o vice-governador Carlos Fávaro.

Ele ressalta que, atualmente, o Estado transporta a maioria da sua produção pelas rodovias, e avalia que para quem está há cerca de 2 mil quilômetros dos portos, isso significa perder competitividade. Além disso, a hidrovia se mostra uma opção de baixo custo, e com sustentabilidade por conta da diminuição de emissão de gases poluentes.

“Desta vez, vamos fazer uma navegação com responsabilidade, com as barcaças se adequando ao rio, e não o contrário, como no passado. O resultado deve ser um transporte que respeita o meio ambiente e traz emprego e desenvolvimento para o nosso Estado”, explica.

A agenda surgiu após uma visita do vice-governador, juntamente com uma comitiva de Mato Grosso, a portos e empresas de navegação da Argentina, no início deste mês, para viabilizar que empresas interessadas em relações comerciais com Mato Grosso estejam integradas no processo de reativação da Hidrovia que corta os países latinos.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, afirmou que acredita no potencial das hidrovias em todo o território nacional, e avaliou como muito importante esta agenda estratégica em Mato Grosso. Ele contou ainda que investimentos do Governo Federal devem auxiliar neste projeto diante do seu potencial de melhorar a logística do país, e que este é um baixo investimento para um grande resultado.

“Mato Grosso tem uma peculiaridade: o trecho Cáceres até o Pantanal é o menos navegável da Hidrovia. E não temos um porto para a Hidrovia, então vamos ter que investir em Mato Grosso. E não vai ser a falta desse investimento que vai parar este projeto. O nosso compromisso com a hidrovia envolve investir aqui”, reitera o ministro.

Conforme o presidente da Associação Pró-Hidrovia, Vanderlei Reck Júnior, o planejamento de reativar o Porto de Cáceres surgiu há seis anos, quando produtores da região se reuniram e fundaram a entidade com a finalidade de promover a navegação. Para ele, o Estado é muito eficiente, mas a logística continua sendo um grande desafio.

“Nós, da associação, estamos muito satisfeitos por participar desse momento, em que um governo sério tem essa visão de ajudar a abrir todas as fronteiras ao comércio. Ficarmos esperando um projeto futuro de navegação em Santo Antônio das Lendas, sendo que podíamos aproveitar a estrutura portuária já existente em Cáceres e iniciar a navegação”, pontuou.

Fávaro ressalta ainda que está em andamento um pacote de ações integradas para o desenvolvimento do Estado. Tirar a Zona de Processamento de Cáceres do papel, faz parte da intenção do Governo. “Devemos transformar a nossa produção em produtos com valor agregado, e a ZPE, que é um grande sonho da região, é a nossa grande oportunidade para isso. Nós temos toda a América do Sul pra ser cliente de Mato Grosso”.

O comércio pela hidrovia deve servir também para abastecer o país com produtos necessários por uma rota mais viável economicamente. Um exemplo disso é a importação de trigo argentino, que deve ser facilitada pela rota hidroviária.

“As relações comerciais quando são boas, são de mão dupla. Hoje compramos muito trigo argentino. O produto vai para o oceano Atlântico, entra por Paranaguá, e vem em caminhões por rodovia. A hidrovia pode ser uma grande oportunidade para comprarmos trigo, fertilizantes para atender a nossa produção, e também vender os nossos produtos”, acredita Fávaro.

O vice-governador agradeceu aos deputados estaduais Leonardo Albuquerque, e Wancley Carvalho, e ao deputado federal Ezequiel Fonseca, pela dedicação com a pauta do transporte hidroviário em Mato Grosso, principalmente pelo empenho em prol do desenvolvimento da Região Sudoeste e Oeste.

Participaram da reunião: o senador José Medeiros, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, os deputados estaduais, Ezequiel Fonseca, Leonardo Albuquerque, José Domingos, Nininho e Wancley Carvalho; o prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz; o prefeito em exercício de Cuiabá, Aroldo Kuzai, os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomczyk; Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte; Gabinete de Comunicação, Jean Campos; Casa Militar, Coronel Airton Siqueira; além de produtores dos principais segmentos do estado e também da Argentina. Além do diretor comercial da Interbarger, Pablo Di Neri, e da embaixadora Eugênia Barthelmess, diretora do Departamento da América do Sul Meridional.

Biotecnologia

A Associação Pró-Hidrovia, junto ao Governo do Estado, entregou ao ministro José Serra um documento apontando o problema de sincronismo de aprovação de biotecnologia pra América do Sul, e solicitou atenção a esta pauta, que é importante para o comercio da produção agropecuária do país. Biotecnologia é o mecanismo tecnológico para o avanço da agricultura, para que plantas sejam mais resistentes a pragas e alterações climáticas.

Conforme o vice-governador, atualmente, a Argentina não compra soja brasileira, e nem paraguaia, porque eventos biotecnológicos que estão aprovados na legislação do Brasil ainda não estão vigentes lá.

“Se nós transportarmos soja brasileira pra Argentina ela vai processar a soja lá, mas quando for embarcar, possivelmente esta divergência de biotecnologia pode ser detectada, e eles podem ser condenador por biopirataria. Por isso, para fortalecer o comércio na América Latina é necessário esse sincronismo”, explica.




fonte: Lorena Bruschi/Vice-governadoria



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