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juba outra
Cunha Falsa
Data:03/06/2015 - Hora:09h06

Eis que de repente, senadores e deputados que sempre tiveram asco do cheio de povo, nojo do trabalhador assalariado, como por milagre, que cediço está, não existe além da extrema fé em Deus, se levantaram em defesa do assalariado, das classes laboriosas e seus respectivos sindicatos, arrotando aos quatro cantos e ventos, ser contra um ajuste fiscal que exige sacrifício mutuo. O engravatado que sempre viveu na mordomia de seu gabinete, das benesses e propinas do mandato, da mansão pra fazenda no avião particular ou na camioneta importada, sentiu-se ultrajado com a situação de abandono do trabalhador, seria trágico, não fosse cômico. Como já assistimos este filme várias épocas, não nos surpreendemos com a postura irônica e falsa dos Judas de gravatas, mestres em reformas de dar inveja em Luthero, Calvino e Zwinglio, mudanças a toque de caixa, que pouco ou quase nada muda, sobretudo em suas contas bancárias. Bem cunhada, uma das reformas, a política, veio de encomenda, para travar ainda mais a vida do executivo, ou alguém já viu prefeito, governador ou presidente cumprir suas metas em apenas quatro anos? Mesmo com todo sacrifício, livrando-se dos óbices dos legislativos, os majoritários dificilmente conseguem cumprir 80% dos compromissos assumidos em campanha, daí, o expediente da reeleição, que não precisava custar tanto, como custou ao ser editado, ao arrepio da moral e decência democrática. Quem tem boa memória ou sabe pesquisar no Google, conhece de cor e salteado a compra de votos de deputados para aprovação da reeleição no Brasil, pós-constituição de 88, curioso, não surpresa, claro, mas a maioria que votou a favor do fim da reeleição, tinha o rabo preso com a sua aprovação na década de 90 do século XX. Este mesmo colegiado de salvadores da pátria, (impossível não rir) manteve as coligações, medida que seria o coração da pseudo-reforma, e aprovou uma cláusula de barreira açucarada: para ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão, bastando o partido eleger um deputado ou senador, para garantir as moedas do mercado de pequenos partidos, vergonhoso, para não dizer, sacanagem da grossa. Entre abraços, a raposada concordou que os quatro anos de mandato para um governante que não poderá disputar a reeleição é muito pouco tempo e aduziram um de lambuja, retroagindo à Constituição de 1946, adotada pelos militares da ditadura, mantendo-a. Bem diz o ditado, que o lobo perde o pelo, mas não o vício, e nesta bagunça de mudanças esfarrapadas, o país se esbarraria com certeza, no excesso de eleições. Por exemplo, o sucessor a ser eleito em 2018, sem direito à reeleição, teria cinco anos de mandato. A eleição do sucessor será 2023, mas terá que haver eleição em 2022 também, para renovar o mandato de quatro anos dos deputados (federais e estaduais) que se elegerem em 2018, ou eles, claro, já estariam pensando em mais um ano perdulário de mandato. Bagunça generalizada, desvios de conduta e função, outra não poderia ser a parafernália do legislativo, que nem se mexeu até hoje, com a proposta de emenda à constituição da senadora Vanessa Grazziotin do PCdoB do Amazonas, que restringe o número de reeleição de senadores e deputados. Conforme a proposta, senadores poderiam se reeleger uma vez e deputados estaduais e federais, duas vezes, com o objetivo de se evitar a profissionalização da política. É aquele negócio, meus amigos, mudanças na casa do vizinho, na deles, jamais, e todos sabem muito bem o porquê deste jogo de dois pesos e uma só medida, a teta do governo é gorda, o pasto é bom, trabalhar 8 horas por dia, cinco dias por semana, cansa, e não rende tanto, ser profissional da política é uma maravilha, o povo paga bem, foro privilegiado e os cambaus. Lançamos aqui um desafio aos nobres defensores do povo oprimido, (risos), da prole laboriosa do reino tupiniquim: Se são cunhados pela defesa democrática dos direitos coletivos, porque não aprovam o fim da reeleição no legislativo? Quem nada fez em 8 anos, não merece mandato infinito.




fonte: Da Redação



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