Foi preciso que o FBI com apoio da Policia Suíça, entrassem em campo, para aplicar cartão vermelho e grampear a troupe da FIFA, que se reunia para novo mandato do xerife Blá-blá,blá Bater, no comando do milionário circo dos horrores, na última quarta-feira (27), uma operação surpresa, que logrou deter figuras chave do futebol na América Latina, América do Norte e Caribe. Os agentes chegaram ao luxuoso hotel cinco estrelas Baur au Lac, em Zurique, onde os dirigentes estavam reunidos para um congresso anual da entidade máxima do futebol e Surprise: entre os detidos, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol José Maria Marin, que deixou a entidade em abril. Surpresa para alguns, pra gente, nada de novo, apenas, que, além do Paraíso Tupiniquim, a lei funciona e o tal Zé, abusou do excesso de confiança. Ele estava numa boa com os amiguinhos de Cartola, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. Diferente daqui no patropi onde vaza pra grande mídia as ações policiais e os suspeitos confirmados se escafedem atrás de HC preventivos, lá fora, o buraco é mais embaixo e as autoridades suíças já adiantaram que os detidos devem ser extraditados para os Estados Unidos, onde a procuradoria de Nova York faz a investigação. Trocando em miúdos, na estranja, pisou no tomate, escorregou, vai pro xadrez, lá onde a coruja dorme e o vento esconde o cisco, beber café de canequinha, depois, a gente pensa numa conversa séria em quatro paredes, com os majuras da Dona Justa. Aí, o padre-nosso é rezado e se põe na mesa, as acusações: por enquanto, envolvimento em um esquema de corrupção através do qual delegados da FIFA e outros de organizações dependentes receberam propinas e comissões, de representantes de meios de comunicação e de empresas de marketing esportivo, que somam mais de US$ 100 milhões, segundo o Ministério suíço. Em troca, os agentes corruptores recebiam direitos midiáticos, de publicidade e patrocínio em torneios de futebol na América Latina, crimes preparados e estipulados o pais de origem, com pagamentos realizados através de bancos americanos. Ponta do iceberg, considerando as mais de duas décadas de jogadas sujas da Mãe FIFA e seus filhos confederativos, destaque para o nosso patropi, de Teixeiras, Marins e os cambaus. Exemplos da nossa, (deles) Copa 2014, o monopólio da federação internacional, o editorial “Copa prá inglês ver”, na edição de 30 de maio de 2014, um mês antes do Mundial, página 2 do Correio Cacerense, denunciou a gana e a sanha da FIFA no Brasil, proibindo o jornal diário de usar a logomarca do mundial na divulgação dos jogos. Enfim, proibindo tudo que não pagasse hoyalties, ao padrão, ops, Podrão FIFA. Não por acaso, um mês antes, em abril de 214, Os Simpsons apresentaram um desenho na TV com a prisão de um figurão da FIFA, a derrota do Brasil para a Alemanha (só erraram no 2 a 0) e o afastamento de Neymar “acidentado” num jogo. Coisas, de quem faz da mídia séria, (mesmo humoristicamente) um trabalho de visão ampla, ao contrário de nossos políticos, que depois do leite derramado, explode aos quatro ventos a alvíssara do senador Romário, que protocolou anteontem (um dia depois do balacobaco em Zurich) o pedido de uma CPI para investigar a CBF. Só pra refrescar a memória, em 2013, a CPI do Senado que poderia investigar os gastos do governo com a Copa do Mundo, foi arquivada depois que senadores retiraram a assinatura do requerimento que pedia a criação da comissão. Na euforia, Romário aduz as chances de uma CPI com colaboração de outros países na investigação para, definitivamente, provar os crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal, corrupção, extorsão e tantos outros que são praticados à sombra da bandeira do Brasil. Palmas, para o retardatário caronista de plantão, tipo Padrão FIFA, que estava dormindo, não é mesmo, Peixe? Cuidado que o Blá-blá,blá Bláter, foi reeleito, Bom Fim de Semana, pra todos!

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