Nossa Santa Émilie
Data:15/05/2015 - Hora:07h59
Hoje com as bênçãos de Santa Jeanne Émilie de Villeneuve, abrimos com o máximo de respeito à distinta família católica de Cáceres e região, o nosso bate-papo informal diário, mesmo porque no próximo domingo, 17, a imagem símbolo das Irmãs Azuis, fundadoras do Colégio Imaculada Conceição, o CIC secular de nossa cidade, será santificada pelo Papa Francisco. Com certeza, algumas das freiras que integram o corpo docente daquela discreta escolinha plantada no limiar do século XX, hoje colégio referencia em educação no estado de Mato Grosso, estarão integrando a comitiva tchapa & cruz, que parte de Cuiabá no fim de semana rumo ao Vaticano, em Roma, na Itália, para acompanhar a canonização da irmã Jeanne Emilie de Villeneuve. Somos laicos, mas pesquisando verificamos que para o processo de Canonização, foi constituído no dia 13 de setembro de 2011 o Tribunal Diocesano em Petrolina,Pernambuco, para estudar uma possível cura milagrosa atribuída à Jeanne Emilie de Villeneuve, em favor da menina Emilly Maria de Souza, vítima de um choque elétrico. No dia 25 de setembro de 2014 o Congresso dos Consultores Teológicos consideraram a cura da menina como um milagre alcançado pela intercessão da Bem-aventurada Jeanne Emilie de Villeneuve. Tal fato, levou o Papa Francisco, a autorizar a Congregação para a Causa dos Santos, a promulgar o decreto sobre o milagre no dia 6 de dezembro de 2014, fixando a data da canonização para o dia 17 de maio 2015. No rito clérigo do Vaticano, antes do processo de santificação, existe o da beatificação e o da então Madre Jeanne Emilie de Villeneuve, Santa Émilie, começou durante o Generalato de Madre Sylvie Azais, Superiora Geral de 1921 a 1936, ao copiar e classificar alguns documentos manuscritos para aprofundar o conhecimento da espiritualidade da Madre Jeanne Emilie de Villeneuve. Em 1945, a Superiora Geral Madre Marie Agathe Vernadat, começou o estudo dos escritos da Madre Fundadora, em vista da Causa de Beatificação e no dia 18 de agosto de 1947, , a Superiora Geral, Madre Germaine Sapène, comunicou a decisão do Conselho de introduzir em Roma o Processo da Causa de Beatificação da Madre Fundadora Jeanne Emilie de Villeneuve. O processo começou no dia 25 de agosto de 1948 sob a presidência do Arcebispo de Albi, Monsenhor Moussaron, 94 anos após a morte da Serva de Deus. Trocando em miúdos, no dia 6 de julho de 1991 foi feita a leitura do decreto de heroicidade das virtudes de Émilie diante do Papa, que autorizou a promulgação, tornada oficial a beatificação, somente oficializada no dia 5 de julho de 2009 pelo Papa Bento XVI. Seis anos após, a Madre símbolo das Irmãs Azuis, fundadoras do Colégio Imaculada Conceição de Cáceres em janeiro de 1907, torna-se mais uma Santa brasileira. Uma curiosidade a respeito de Irmãs Azuis, a gente explica, elas receberam essa denominação quando a fundadora da Congregação, Emilie de Villeneuve decidiu mudar a cor do hábito usado pelas missionárias. Tradicionalmente de cor escura, Emilie imaginou roupas azuis e brancas, semelhante às de Maria, mãe de Jesus e a idéia, apesar de ousada para a época, marcou a Congregação e as irmãs passaram a ser conhecidas como azuis. Concluímos identificando quem foi Emilie de Villeneuve, uma jovem de família nobre, uma condessa do sul da França, que usou a fortuna da família para fundar a Congregação, servir ao próximo, fiel aos desígnios de Deus, como os demais mártires, santificados pela igreja.
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