Do Chumbo ao Diamante
Data:30/10/2021 - Hora:14h36
Reprodução Web/Montagem
Imagine o leitor 365 dias, o que equivale no calendário dos nossos dias a um ano, ou 525 mil e 600 minutos. Agora, imagine 13 bilhões e 800 milhões de anos, tempo que segundo teorias histórico-científicas, seria a idade do universo, pós Big-Bang, surgido do caos. Durante bilhões e milhões de anos, o tal universo foi se expandindo gerando galáxias, dentre as quais a nossa Via Láctea, Hospedeira do planeta, ex Pangeia, que se tornou Terra após a divisão de placas e continentes. De líquens, fungos e musgos, milhões de anos se passaram e recentemente, algo em torno de 350 mil anos passados, com as escusas de Adão e Eva, surgiu no leste africano a raça humana. Neardenthal, Eretus etc, até o homus-sapiens, o calendário registra 50 mil anos, idade da pedra lascada, sílex, etc. Dos Eretus-sapiens, surgiu a comunicação, sinais, grunhidos uga-uga, rupestrias em cavernas, enfim, a fala e as primeiras letras. Décadas de milênios se passaram da Acta-Diurna dos romanos de Júlio César ao prelo de Johan Gutemberg e da prensa dos tipos móveis às novas linotipos mais séculos nesta conta. Anos de chumbo pós catação de letrinhas, aquela sopa indigesta, bah, aquela telha de página que pesava 30 quilos ou mais, manchetes garfadas na ludlow, laudas datilografadas nas Remington, 40 linhas com 70 cíceros, posteriormente chamados de picas, paicas em inglês. Clichés zincados montados em madeira, as novidades das linotipos, o past-up gravado no fotolito, aquela modernagem, nylon-print, tudo era novidade, assim como as maquinas de datilografia calotadas IBM, o telex, últimas décadas do século XX. Vivemos parte dessa história, até que na virada do século, aqueles dinossauros de ferro viraram peças de museu, dando lugar ás avançadas e modernas Off-Set. Do chumbo ao Diamante, o nosso Correio Cacerense circulou nessa estrada da vida, chegando aos 60 anos se lutas, desafios, conquistas e vitórias testemunhando o cotidiano de Cáceres e região em suas páginas sempre abertas à comunidade e autoridades constituídas, sempre em defesa da verdade. ... Pausa agora, pra juntos, apagarmos as 60 velinhas, que a vida segue, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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