Árvore dá Vida
Data:21/09/2021 - Hora:07h36
Reprodução Web
E chegou o dia 21 de setembro, abrindo a passarela florida pelos Ipês, para a Rainha Primavera reinar até o próximo verão. Personagem principal e fundamental desta estação, Sua Excelência a Árvore cuja data se comemora nesse dia, (Decreto lei de 24/12/1965), embora já fosse festejada décadas antes, tem sido relegada ultimamente em inúmeras cidades, inclusive nas escolas. Quem tem boa memória e mais de 50 nos costados lembra-se da importante data nas escolas, alunos perfilados e uniformizados, o hino nacional, mudas plantadas, declamações de poesias, tudo em reverencia ás árvores, de cuja existência depende a nossa e a vida no planeta, seja fauna, flora, humana, etc. Já está comprovado cientificamente que sem ela, a árvore, não existiriam seres capazes de realizar a fotossíntese, exaurindo-se, portanto, o oxigênio para a nossa atmosfera, ou seja, seria a morte geral do planeta. São elas, as árvores, quem absorvem o gás carbônico, liberando o oxigênio e melhorando a qualidade do ar que respiramos. Também é ela, que embeleza o ambiente, além de atuar como barreira do som, propiciando sombra no verão e reduzindo os ventos no inverno. Nos centros urbanos, suburbanos e rurais, quintais, varandas, reservas, ciliares, lá estão elas, árvores, arbustos, arvoredos, gerando sombras, perfumes, visitadas pelos pássaros, insetos, peixes, e, claro, por alguns de nós no descanso do banco da praça. Em sua jornada vivida na terra, da raiz ao caule, folhas, flores e frutos, alimenta os viventes, cura doenças e polinizada, suas sementes irão gerar sucessoras com a mesma missão sagrada. Historicamente, segundo cientistas de Schoharie, (USA), a primeira árvore que se tem notícia, estima-se datar de 385 milhões de anos, a Wathiaza, no período Devoniano médio, bem antes das Pteróficas, cuja origem data de 200 a 300 milhões de anos. As primitivas, foram as Samambaias, visitadas pelas libélulas, um dos primeiros sinais de vida animal na terra, no período Trissiássico, pós fungos, líquens e musgos. Precederam as samambaias, as coníferas ginkgos cicadáceas do período cetáceo, quando surgiram as angiospermas. Histórias a parte, lançamos aqui um desafio ao distinto leitor: experimente prender a respiração por no mínimo 30 segundos e saberás a importância vital do oxigênio, só possível pela existência das árvores. E pensar que a cada segundo 24 árvores são derrubadas no planeta, conforme dados da Map-Biomas (2020); e saber, que em muitas escolas a data magna deste presente divino, do Criador aos seus filhos, a Árvore, anda esquecida nas últimas décadas; constrange o bom senso ecológico, da mesma forma que o vandalismo notório sofrido pelo meio ambiente. Neste 21 de setembro, e, sempre, pense pelo menos em sua vida e valorize com o devido respeito a responsável por ela, depois de Deus, Sua Excelência, a Árvore que dá Vida, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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