Educação & Saúde
Data:31/08/2021 - Hora:07h16
Reprodução Web
Otimismo exagerado, assim como o pessimismo idem, é prejudicial em todos os sentidos e o sensato, seria a gente ser realista racional e nunca esquecer que o seguro morreu de velho, mas morreu. No caso em tela, ainda a sempre atual pandemia da SAR's Covid-19 que em menos de 20 meses já ceifou a vida de quase 600 mil vítimas na pátria amarga Brezil, enlutando centenas de milhares de lares e deixando uma leva de órfãos. Para alguns, infelizmente muitos, em arroubos otimistas por interesses próprios ou ignorância mesmo, as cordas da prevenção têm sido afrouxadas, quando cediço, menos de 1/4 da população encontra-se devidamente vacinada, ou seja, com as duas doses e ou única necessárias aplicadas, condição exigível para uma possível imunização parcial do maldito vírus, passível oxalá, de reforços anuais, até futura erradicação. A flexibilização das cautelas com liberação de bares, restaurantes, lojas, cinemas, festas, escolas, ê uma atitude temerária diante das variantes circulantes. No caso de Mato Grosso o noticiado afrouxamento das linhas de proteção, tipo liberou geral ao comercio, é deveras preocupante. Justificando, o recente boletim epidemiológico apontando no Estado, uma maior taxa de mortalidade pelo Covid-19, com uma maior incidência semanal de contaminações no país, liderando o ranking de 361,4 de óbitos por 100 mil habitantes, (dados de 26/02 a 07/08). Acrescente-se a isto, a variante gama nos dados como causa em 34 registros e nosso estado figurar com apenas 22% no ranking de cobertura vacinal no país. Se esta realidade assusta em termos gerais, imagine o leitor as virtuais consequências no que tange a Covid-19 na volta às aulas presenciais. Considerando-se o ambiente propício a contaminação, esta volta carece de reflexão. Veja o leitor que enquanto alguém permanece meia hora, 45 minutos num restaurante, menos tempo numa loja, farmácia e ou estabelecimentos similares, numa escola, o lapso temporal do aluno é de no mínimo 4 horas, expondo-se a si e a outrens (professores, merendeira, inspetor, coleguinhas, etc). Some-se a isso, a dualidade exposta leva e traz, (da casa à escola/contatos de rua, transporte) e as nefastas possibilidades de contaminação. Então, que nos escusem os mais otimistas, mas, sem a imunização vacinal absoluta, a volta às aulas no sentido presencial é um grande risco. Ademais, em 4 meses, ninguém vai recuperar 20 meses de aulas presenciais. Como alternativa, ainda uma saída preventa é mesmo o ensino remoto, tipo Home-Scholl. E, quando este pesadelo real se dissipar, com a vacinação completa, reforçada se necessário, toque a sineta da conscientização, formem-se as filas, todos com saúde, voltem as aulas. Jamais esquecendo que quem sabe faz a hora, não espera acontecer...o pior, né mesmo?
fonte: Da Redação
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