Resenha Tupiniquim
Data:20/07/2021 - Hora:08h07
Reprodução Web
Sucesso dos anos 60, 70 e mesmo 80 do século passado, o reggae tupiniquim de Jorge Ben que acrescentou o.Kor pra continuar na onda, começava assim: "moro num país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza." Nada mais poeticamente correto, sobretudo quando a gente vislumbra nosso pedacinho de paraíso pantaneiro, a natureza viva da bicentenária Cáceres, célula da UF mato-grossense. Despertando ás margens do velho Paraguai, nem tão esplêndido com esta seca infernal, analisando friamente os últimos fatos em tempos da letal pandemia, se nos apresenta em cenário local, as centenas de famílias enlutadas, pela Covid-19, milhares no país tropical, somando mais de meio milhão de mortes em nível nacional. Em linguagem jornalística, manchetes na nuvem da realidade, estampadas denúncias de propinas em tentativas de compra de vacinas superfaturadas. O extremo do desrespeito à vida e a saúde do povo, all-right? Nas ruas da amargura, a violência do transito, dos homicídios e feminicídios, duelos entre bandidos, etc, ceifam outras centenas, milhares de vidas; Será que alguém já viu ou soube de bala perdida encontrar bandido? Pois é, nesta resenha tupiniquim, já dizia o compositor Lorde Dannyelvis, que pau que bate em Chico, não bate em Francisco. E no país tropical, se alguém denuncia um crime, corre o risco de ser enquadrado e mesmo investigado no lugar do suspeito. CPI nem sempre acaba com solução em tempos de Lampião moderno em grife Lazarenta. No rodapé da nuvem, raspa de Ivermectina com Cloroquina para Covid-19, que tem trouxa pra tudo. Nem é preciso ser muito letrado pra saber que as panaceias servem apenas pra matar ectoparasitas tipo piolhos e protozoários. Cite-se mosquito transmissor da malária, jamais uma virose como é a SarsCovid. Olho na nuvem: apaga a luz no fim do túnel, que a conta vermelhou na bandeira, já que às claras a tragédia da pandemia não quebrou nenhum grande atacadista. Só quebrou pequenos e médios empresários e os consumidores desempregados e desempresários. Mas no topo central da Paulicéia desvairada, o Impostômetro registra em R$ 1 trilhões e 60 bilhões pagos pelo povo em impostos nos 6 meses e meio deste ano. Com ou sem crise, o governo fatura alto no lombo do povo. E, roda a nuvem noticiarista, que na terra dos contrastes, sobra bereré na caixa forte do poder e falta vergonha na cara de muitos politiqueiros e apaniguados do governo. Concluindo, no final quem paga a conta é a gente, né mesmo? Enquanto isso, a boiada confinada não pega covid, vacina antiaftosa nunca falta, as commodities são lucrativas e ninguém mais se lembra da Copa América faturada pelos hermanos, exceto quem pegou a cepa bolada em Cuiabrasa.
fonte: Da Redação
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