Sobreviver é Preciso
Data:13/04/2021 - Hora:07h28
Reprodução Web
Passamos batido o dia 1º de Abril, folclórico Dia da Mentira, sem motivos de ser, diante da funesta realidade mundial que tem ceifado centenas de milhares de vidas, vítimas do maldito vírus da Covid-19, infelizmente ignorado por uma legião de fanáticos negacionistas, que com certeza ainda não tiveram pais, cônjuges, irmãos ou filhos intubados em hospitais e ou sepultados em valas comuns. Nosso desabafo, desta vez, mesmo não tendo procuração para defender prefeitos ou governador, se faz necessário, frente a estupidez de uma minoria truculenta que ameaça o combate ao vírus na pacata Cáceres, cujo poder executivo se desdobra para tentar atenuar a pandemia e salvar vidas. Veja o leitor que a situação é grave, que ninguém decreta Quarentena por luxo; que não restringimos nossas edições diárias ao bi semanário por simples capricho. O sacrifício, deve ser de todos, a fim de se evitar uma terceira onda, que seria mais trágica ainda. Os números não mentem: até o final de março, foram mais de 310 mil casos confirmados de infectados pelo Covid-19 em MT, com mais de 7.600 mortes. Localizando a tragédia, já são mais de 6.700 casos positivados em nossa cidade, 800 deles, só na última semana do mês findo e sete óbitos em um só dia (30/03), somando-se às dezenas de lares enlutados. Assim, amigos, nada mais justo que nossas autoridades conscientes, aderissem à sábia decisão do TJ/MT que pugnou pela quarentena obrigatória nos municípios de risco e Cáceres se insere nele. Claro, que é um remédio amargo, preventivos às novas infecções do Covid-19 na cidade, cuja UPA encontra-se entupida de pacientes que lutam pela vida e outras tantas nos corredores de hospitais aguardando uma vaga. Compreendemos não ser fácil encarar os sacrifícios do dia a dia, da renúncia ao básico necessário do cotidiano, mas, sobreviver nestas circunstancias é preciso e revidar contra quem defende a vida, desculpem, é idiotice mesmo. Vejam que uma passeata de ódio, pode se transformar em um cortejo fúnebre, gritos de protestos, podem ser substituídos por prantos de despedidas a um parente na horizontal. In-fine, consignamos nosso amplo apoio aos poderes constituídos, pela defesa intransigente a salvaguardar de vidas. Ao mesmo tempo, registramos nosso repúdio às impensadas e truculentas atitudes daqueles que aliciados pelas odiosas fakes, se voltam contra nossos representantes legais. Dificuldades? Quem não as tem? Pois é, no momento sobreviver é uma forma de vencê-las.
fonte: Da Redação
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