Recuar prá Viver
Data:02/02/2021 - Hora:07h57
Reprodução Web
Quando prenunciávamos a nova onda da Covid-19, que nos mostra um aventuroso ano novo somando dezenas de milhares de mortes mensais, não fomos bidú, apenas visualizando os abusos das festas de Natal e réveillons, quando manadas de imbecis desafiando o bom senso se aglomeraram em praças, praias, bares, lares e baladas. Muitos, sem usar máscaras e álcool só etílico de copo e garrafas, sem gel e na goela. Então, era mesmo prognóstico de tragédia bis idem anunciada e some-se a isso, os atalhos dos paliativos engana-trouxas. Vide cloroquina e seu hidroxi, o vermífugo de boi, a tal Ivermectina, Azitromicina, Vitazoxamida, Corticóide zin, anticoagulantes, ozônio por via retal, rendezivir, lopinavir, interferon-beta 1 e ultimamente o tal Bamlanivimbel, todos reconhecidamente ineficazes e de efeitos colaterais nocivos pela OMS, FDA e Central de Controle de Doenças da Sociedade Brasileira de Infectologia. Claro, sem falar no feijão milagroso do pastor Valdomiro, a excreção do engodo. O trem é complexo, amigos, prá não ser alarmante, veja que em janeiro foram registradas 29.555 mortes por Covid-19 em 2021, superando as 21.811 de dezembro do ano passado. Sem trocadilhos, um crescimento de 121% (o artigo penal do homicídio) sobre os registros fatais de novembro de 2020. A previsão do Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington (EUA) preveem mais de 278 mil mortes no Brasil até o dia 1º de Maio deste ano. Com todas estas previsões funestas após a trágica situação, a política séria de uns, demagogia e burocracia de outros, ainda tem quem dá carteirada, fura-fila, alheios às mortes que se sucedem, média de um falecimento a cada 5 minutos. Sem exagero algum em casos mais extremados, a eutanásia oficializada, mediante asfixia de inocentes pacientes. Paralelo a isso, as esbórnias noturnas, baladas suicidas, aglomerações no comercio, lamúrias pelas perdas de lucros mercantis, contrapondo-se á prudência e sensatez, que deveriam nortear e reger a consciência sadia do bem viver. Daí, concluirmos que recuar nem sempre significa fraqueza, mas também, pode ser estratégia para uma vitória gloriosa. Dar um passo para trás, nem sempre é recuar ou regredir. In-fine, melhor dar um passo para trás agora, que 10 impensados à frente. Recuar é Viver, ratificando que a vida não tem preço, pensem nisso!
fonte: Da Redação
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