A Segunda Onda
Data:19/1/2021 - Hora:06h26
Reprodução Web
Para aqueles que tripudiavam da Covid-19, que a praga estava com os dias contados, já era, c'est fini, a segunda onda chegou com tudo; nada de gripezinha, de fakes, hidro cloroquina, ivermectina e demais placebos paliativos dos gogós de politiqueiros. A pandemia está aí nos gráficos diários da mídia séria e independente, ceifando milhares de vidas, superlotando hospitais com leitos defasados, diante dos inúmeros casos registrados diariamente. Testemunha dos abusos, desmandos, ignorância e ou arrogância mesmo, não nos surpreende a gravidade da situação, onde vagas, infelizmente, só nas funerárias. Referimo-nos á leva de inconsequentes suicidas, que, nas ruas, avenidas, praças e baladas, se contaminam e espalham o vírus a outrem, passivos inocentes, alvo dos idiotas desmascarados. Esta legião imprudente atropela o distanciamento social, não se higieniza com álcool em gel e quando usa máscara é no queixo, tipo cachumba, no bolso, no máximo, nas mãos, como bolsinha. Ignoram ou desafiam os direitos dos cautelosos e alguns, se rebelam quando advertidos do perigo, com certeza, cientes da impunidade, que no Brasil, as leis em sua maioria, não saem do papel. As propaladas e anunciadas multas, balela de portarias, nenhum efeito positivo. Houvesse a prisão do infrator com soltura mediante pagamento de fiança, quiçá, a coisa funcionaria, já que multas, ninguém paga mesmo neste país. Gente, provado está que mais da metade dos casos positivos da Covid-19, acontecem pelas vias aéreas, nariz e boca, daí a super importância do uso da máscara. Não, aquela de TNT, mas a forrada, de tecido, que incomoda menos que ficar entubado numa UTI; que o distanciamento social, inibe o aerossol da respiração infectada e que a higienização com álcool gel, aquele de 70 graus, mata em minutos, o possível vírus dos contatos diários nas mãos. Estes simples 3 itens, se cumpridos à risca, teria reduzido em mais de 50% os riscos de contaminação, evitando milhares de mortes. O oposto, vergonhosamente é o que se assiste na liberação geral dos bailes, festas e encontros nas baladas em chacrinhas, às vistas grossas de algumas autoridades ligadas à saúde pública. Defendemos uma política rigorosa como forma de atenuar a letal crise, antes que esta real segunda onda se torne ainda mais grave que a primeira. Mesmo com a vacina, que se espera, seja obrigatória, com sanções pesadas aos omissos, as devidas cautelas, máscara, distanciamento social e álcool em gel, devem ser priorizadas pelo menos nos próximos 3 meses após a imunização. Aos que discordam destes cuidados, há vagas nas funerárias.
fonte: Da Redação
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