Tiro pela Culatra
Data:20/11/2020 - Hora:08h31
Reprodução Web
O arquivamento da denúncia de compra de votos em Cáceres nos dias antecessores á eleição de 15, domingo, por parte de um candidato vinculando a parte adversária, não surpreendeu nossa crítica política especializada, sobretudo pela forma grosseira como foi montada e manipulada pelos amadores aprendizes do mal. No sentido literal, o feitiço virou contra o feiticeiro, com efeito bumerangue, inclusive, levando o incauto fraudador a amargar a derrota no pleito. Passada a eleição, vencendo o lado bom, cabe-nos analisar vários pontos mal costurados e que nenhum suporte legal daria à trama urdida alusiva a compra de votos, senão vejamos: Ao alardear a fake, o pseudo marqueteiro do político abordando um cabo eleitoral acusando-o de estar em nome do adversário, comprando votos. Ora, quem compra votos não usa recibos, como exposto na denúncia. A elaboração de um boletim de ocorrências em nada justifica provas haja vista que o manjado Beó, não passa de simples peça informativa, desprovida de acusação lastreada em provas. Por fim, o absurdo da fraude, o vídeo de um locutor mostrando o Beó, prejulgando que voto comprado seria nulo e o eleitor não deveria se arriscar jogando fora seu voto. Gente de Deus, a farsa bizarra só poderia mesmo ter o desfecho correto, ser arquivada. Loas à mui doutora ínclita magistrada Graciene Pauline Mazeto da Costa, pela decisão. Óbvio, que ainda existem em eleições as compras de voto, tipo cesta (básica) e sexta feira, pré-pleito, com R$10 antes de votar e o troco R$40, depois da apuração, caso o comprador seja eleito. Raros, mas comuns, geralmente em disputas de vereança. Tais casos ainda fazem parte do folclore político dos grotões, onde se troca voto por dentadura, um pé da botina antes e o outro do pé depois da eleição, tipo bônus de coronelismo politiqueiro. Acontece, que ultimamente, com drones, leis específicas e vigilância nas ruas, ficou mais difícil comprar ou vender votos. Importante na abordagem do caso, relembrar que quem vende seu voto não passa de um imbecil, pois nada poderá exigir do eleito, que nada lhe deve. Tem também o caso do eleitor esperto, pega o bererê do fulano e vota no sicrano, sabendo-se coberto do sigilo do voto. Trocando em miúdos, dois safados, o confiado candidato mau comprador e o eleitor que se vende e não cumpre. E não adianta espernear, bererê e voto tem asas. Concluindo, no caso do tentado golpe do frustrado flagrante de compra de voto, cumpre informar que a justiça se rege pelo instituto da prova, a material, já que a testemunhal sem arcabouço da anterior é a prostituta das provas. Teatrinhos com compadres não funciona, além de configurar armação típica de desesperados, acostumados dentre outras, a forjar pesquisas, atrás do voto útil, que se torna inútil, pela ausência no abrir das urnas. Que a lição tenha servido aos que usaram de artífice politiqueiro como forma de tumultuar o processo democrático eleitoral, inclusive, num desrespeito ao povo que não engole mais tamanha covardia, Bom Dia!
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|