Praefectus et Veredus
Data:13/11/2020 - Hora:08h15
Reprodução Web
Eleição municipal ao contrário da estadual e federal, se reveste de importância fundamental em nossa sociedade, pelo aspecto local, daí, as cautelas redobradas na hora de votar. Vereador: do latim Veredus, aquele que cuida das veredas da cidade. Eleição: Electio, electio, eligere, ou seja, escolha, seleção de veredus e prefeito, ou praefectus urbi, aquele do mais alto cargo da cidade. Este evento remonta milênios, senão vejamos, na Grécia, século V A.C, apenas um quinto da população votava. No século II A.C, os Romanos criaram as urnas para depositar os votos. No sacro império germânico, os reis eram os reis eram eleitos pelos nobres bia aclamação oral. No Brasil, a primeira eleição aconteceu em 1532 em São Vicente e os eleitores eram apenas homens de linhagem nobre. No Brasil império, os eleitores da paróquia, com renda mínima de cem mil réis, escolhiam os eleitores da província, os de renda mínima de 200 réis, que elegiam os deputados e senadores. O tempo passou, mudaram se as regras, mas a.se notar pelo visto atual, pouca coisa realmente mudou e há poucas horas de mais um capítulo desta novela, o weekend promete, daí este preambulo inicial. Nessa contagem regressiva para mais uma sessão do Circo Brasil, ao abrir das cortinas do espetáculo Eleições, nosso recado ao povo, um dos 3 pilares do Estado. É este povo que vai às urnas para votar e eleger os representantes do segundo pilar, soberania, na pessoa do prefeito(a) e veredus, para a gerencia do município nos próximos 4 anos. Domingão de festa para a célula da unidade federativa e como de praxe em tais eventos ditos cívicos, a gente antevê a pantomima, mesmo torcendo para que seus efeitos sejam benéficos à nossa cidade, sobretudo, pela sua importância in loco. Óbvio, que milagres os eleitos não farão, exceto em promessas de campanha, em sua maioria, falácias caça-votos, claro, proporcional nas proporcionais (vereança) e alguns, nas majoritárias (prefeitura). O discurso, seja nas ruas ou no horário eleitoral no rádio e TV, ditos gratuitos, mas pagos por nós, é aquela ladainha. Não obstante porém, entretanto eis que se não quando, mercê se faz necessário e blá e blá daqueles que se dizem preparados, que fazem e acontecem, tal e coisa, coisa e tal e os cambaus, melhor ouvir do que ser surdo, o buraco é mais embaixo. Na lógica de toda eleição, salvo raras exceções, a maioria mesmo está em busca de uma vaga nas tetas do poder, dos duodécimos e regalias, penduricalhos atrelados no holerite pago pelo povo. Neófitos, egressos e atuais, caçando uma cadeira pra mesada gorda. Tapinhas nas costas, falsos sorrisos, santinhos, bandeiras, megafones, aquela miscelânea típica de enredo do Circo Brasil. Não custa lembrar mais uma vez, que o voto é uma arma contra a vadiagem política. É chegada a hora de contratar bons empregados e demitir os velhacos, os oportunistas, politiqueiros Zé Promessas. Bom lembrar que mesmo por ser a gente a contratá-los, devemos usar de rigor na escolha, especialmente porque da nossa decisão, não cabe recurso, então, chance pros bons e demissão por justa causa para os maus empregados do povo. Boa eleição pra todos, não esquecer uso de máscara, álcool, só em gel e quinem para-choque de caminhão, mantenha distância, que o bicho pééééga!
fonte: Da Redação
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