Alea Jacta Est
Data:20/10/2020 - Hora:08h00
Reprodução Web
Senhores e senhoras, Alea Jacta Est, como diziam os Romanos, a sorte está lançada, ou, façam suas apostas, no brasilíndios, truco; que a temporada de caça aos votos está em plena atividade nos 5.570 municípios do reino tupiniquim, 141 dos quais, em Mato Grosso e dentre estes, a bicentenária Cáceres. São as eleições para prefeito, vice a reboque e vereadores. Na Princesinha do Pantanal, onde boi bombeiro no rolete ê prato do dia das queimadas criminosas, 251 candidatos disputam palmo a palmo, voto a voto, uma das 15 cadeiras do legislativo. Comparativamente aos 90 mil habitantes nem é tanto assim, já que em todo o país, são mais de 540 mil nas ruas com os santinhos atrás de uma vaga de vereador. No Mato Grosso, são 11.478 e em Cáceres como dito supra, dos 251, 13 tentam a reeleição. Na sombra dos novatos, alguns egressos buscando voltar á dita Casa do Povo, dentre eles, 66% homens e 34% mulheres. Longe da gente secar esta ou aquela candidatura, embora é claro e ninguém duvida, grande parte está mesmo é atrás de mamar nas tetas do poder, ignorando ou fingindo ignorar que se eleitos, devem estar a serviço do povo que os admitiu nas urnas como seus empregados, haja vista que o salário ( e que salário!!!) deles, quem paga é a gente, através dos impostos, cuja parte gorda, vai para os duodécimos, o percentual da receita pública, destinada aos proventos do legislativo. Nessa gana de chegar lá, (critica nossa) os políticos e partidos, com a devida ressalva opinativa, escorregam e pecam na seletiva, senão vejamos: dos 251 candidatos ás 15 vagas de vereador em Cáceres, temos neste pleito 18 professores (6 mulheres e 12 homens), 5 cabos PM e 2 pastores evangélicos, um deles que se identifica como sargento PM. Notem que pela escolha classista, a divisão é grande, considerando-se quase 17 por vaga na disputa, inclusive, 13 atuais que também postulam a reeleição e egressos afins. Então, a briga é de foice no escuro, daí, a seletiva dever-se-ia melhor pensada, pois da forma como feita, corre-se o risco de não se eleger nenhum da categoria, devido a divisão de votos. Independente de qual seja o resultado de quem venha a se eleger, o importante é que o tanto o candidato como o eleitor, estejam conscientes do dever cívico, antes de exigir direitos extras. O eleito, conscientizar-se que é empregado do povo, de todos, enfim é o eleitor, escolher a pessoa certa, que faça jus ás expectativas sociais da comunidade e nunca, levado ás promessas, por simples amizade. Quem já esteve lá e não correspondeu, deve ser demitido nas urnas e aquele que possa merecer um voto de confiança, ser admitido no clicar da eletrônica nestas eleições. Menos de 4 minutos que podem representar muito pela cidade nos próximos 4 anos, pense nisso, que a gente ainda volta no assunto, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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