Milagres da Barriga
Data:09/09/2020 - Hora:08h29
Reprodução Web
Se quando a esmola é demais até o santo desconfia, quando ela é reduzida, o diabo comemora e os miseráveis, sobretudo aquela maioria que pensa e age com a barriga, tende a chutar o prato e berrar que, finit panis et finit circensis, truco na debandada. Esta pode ser a surpresa para alguns politiqueiros que aproveitando-se dos efeitos colaterais e aziagos da pandemia, distribuem migalhas em temporada caça-votos. Nada contra o auxílio socioassistencial líquido de R$ 420/mês, descontado os 30% de impostos dos R$ 600 que milhões de brasileiros recebem, afinal, como um dos pilares do Estado, o povo deve realmente quando necessitado, ter este socorro. Explicando, são mesmo R$ 420 o auxilio, haja vista, que no gasto dos R$ 600 o valor de R$ 180 retorna ao erário público na forma de impostos, por sinal, retidos na fonte. Verdade seja dita, quem banca a conta é nós, o povo, pela qual os políticos empoderados, com vultosos salários e penduricalhos, pagos pelo povo, apenas estornam parte da rés-pública aos necessitados nesta pandemia. Tem político que diz ser os R$ 600 muita grana, aprova-se o congelamento de reajuste salarial aos funcionários públicos até 2022 sob a esfarrapada desculpa do gasto neste auxilio, quando bastaria cada deputado federal e senador reduzir a grana alta embolsada em 50% e pagaria 770 necessitados. Além disso, de janeiro até esta data, nós já pagamos em impostos R$ 1 trilhão e 310 bilhões ao governo. Se como diz o ministério da economia 3 meses de auxilio custaram R$ 98 bilhões ao erário, seis meses não chegariam a R$ 200 bilhões. Isso no bruto, pois no liquido deduzindo se os impostos, seriam R$ 140 bi, com retorno de 60 bi em impostos. Resumindo, dos um tri e 310 bi o gasto seria de pouco mais de 10%. Trocando os Miúdos em Graúdos, é muita grana, amigos, e nesta dança de zeros a direita de cifrões, o governo cria uma inflação inferior a 3% este ano e um aumento de R$ 22, 00 no salário mínimo de 2021 passando do irrisório R$ 1045 para R$ 1067 que deduzidos os impostos do gasto pelo assalariado, será de tão somente R$ 747. Ironicamente, os milagreiros do poder dizem que o governo vai economizar R$ 7 bilhões e 900 milhões ao reduzir o mínimo previsto de R$ 1079 para R$ 1076. Esta aludida economia vai sair do bolso do trabalhador que já banca com impostos, a continha da pandemia, que deve ser também reduzida porque eles precisam de bilhões para o fundo partidário e demais gastos perdulários na República, com a rés-pública.
fonte: Da Redação
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