Mané Futrica: Fagulhas do Covid
Data:04/09/2020 - Hora:09h02
Reprodução Web
Dizia a minha finada avó, que Deus a tenha, que o cúmulo do barulho é um casal de esqueleto transando num telhado de zinco, mas o Mané Futrica aqui discorda; há controvérsias no país das chorumelas, que vive nos últimos meses o pandemônio made-in China. E nessa pandemia não encontro Pão de Mio pro café das dez, que é quando pulo da cama com aquela ressaca da véspera, haja álcool gel na garrafa, pra matar o bicho, inclusive como margarina no pão cafezinho na língua do patrício portuga, de calo no cotovelo ali no balcão do bar da promoção. Como em Cáceres não teve FIPe, Arraiá do Correa, Caminhada da Natureza, Boi no Rolete e os cambaus devido a Covid-19, pelo jeito vai passar 2020 no gogó e entrar em 2021contagiante, o negócio é enfiar a viola no saco e ficar pianinho aqui no meu quadrado, que fogo no pantanal não é agulha no palheiro como disse um ministro, e sim, fagulhas no palheiro, e que fagulhas! Mas onde tem político que ignora o fogaréu do capeta destruindo a nossa reserva da biosfera cantada em versos pelo músico Lorde Dannyelvis em sua Pantanal em Aquarela, bom seria um dos politiqueiros deixar o luxo pago pelo povo em Brasília e ficar pelo menos um dia engolindo fumaça nas queimadas. Como não tenho aquela muleta de ajuda emergencial que vai cair pela metade (se é que já não caiu), acho que o Imposto Ipiranga avisou que o gato subiu no telhado. E na guerra do Se-Renda Brasil, o bolsa família deve virar sacola. O saco é que na tal bolsa não tem cachaça, nem coróte e na porta do Juba não pode tirar a máscara pra engolir um álcool gel, mas vale o sacrifício pra evitar o bichinho da goiabeira chinesa. Como não sou vacilão, aqui no apê, deixo um litro de cana, whisky e vodka na sala, cozinha, quarto e banheiro. Assim dou uma volta pelos botecos sem sair de casa. Fica a dica pros colegas de copo. É o tal negócio, como dizia a minha sogra Dona Perpétua, uma quebra santo em Teimosos cap 20- ver.19, "bem-aventurado os desmascarados, pois em breve, verão a Deus!" Tai uma chorumela, pois a língua solta o dito é que de arrependidos o inferno está cheio; Nem tanto, será? Cá pra mim, essa tal Covid deve ser praga de mulher, pois acabou com torcida de futebol, fechou os botecos e tem mantido marmanjos em casa, vade retro! O trem anda tão cosquento que até o Pai Eterno entrevistado por um site desabafou: "eu me livre da cambada da cloroquina e demais placebos, já tão trocando A.C por Antes da Corona, assim num guento"! Só pra finalizar vou aqui contar um causo da tal Covid: um amigo aí da terrinha de S. Luís disse que viu o colega saindo do Juba com uma baleia de saia, os dois de máscara que o Ivanildo não deixa ninguém de cara limpa entrar ali. Pois então, meu amigo disse que ligou na casa do colega e na maldade futricou que o marido dela tava com a gorda no mercado. Se lascou porque a dita cuja disse que a tal era ela mesma. Sarta de banda, Xomano, que nessa pandemia, todo mundo de focinheira, não se pode brincar. Quanto a minha volta á Cáceres, se em 2021 depois de uma vacina testada por um milhão de voluntários ninguém morrer, pode ser que o Mané aqui chega aí pra molhar a goela. Matar saudades do Daud, do Adilson pescador de cachara, do Zé Bacuri e seu pai Faquini e bater cotovelo num salamaleico com a Rosane. Por ora, ore antes que piore, Fiquei!
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|