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Lá ainda minha infância Deus oportunizou a mim conhecer e desfrutar de amizade longa com a pessoa de Odix Justinho Petronilio. 

Sempre de sorriso largo e na face estampada o gesto de boa vontade. 
Uns dois anos mais experiente que eu. 

Odix prestou serviço ao Exército Brasileiro em Cáceres MT. 

Posteriormente foi Office boy no Escritório da contadora Laíze Cintra. E,  de lá ingressou no INSS, num concurso público,  no qual ofertou aos usuários da Previdência Social,  senão a melhor safra de abnegados servidores,  com toda certeza esses aprovados no certame de 1982 (salvo engano) são emblemáticos sem exceções aos que já partiram e os que ainda permanecem. 

Essa seleção de servidores públicos que traz em suas ações a essência da palavra servir,  Odix Justinho,  merece um especial destaque, dado a sua origem emergida de gente simples como a senhora Camila Cáceres,  seus irmãos Oderil, João Sidney e outros. 

Todavia o que sempre distinguiu Odix no exercício de seu mister foi a atenção com os velhinhos,  com as senhoras enfim com aquele povo que ali recorria à busca de auxílio previdenciário. 
Dono de uma memória extraordinária,  quando sentávamos para uma rodada de prosa. Ele dizia João Benedito Alves de Arruda,  filho de dona Felicidade da Costa Arruda e do poconeano João Alves de Arruda, e aí descortinava toda a minha parentela dando nomes  e sobrenomes. 

Odix partiu deixando um legado que orgulha seus parentes , sua legião de amigos,  sobretudo seus colegas de Instituição da Previdência Social. 

Sabe amigos encerro aqui,  pois tudo quanto eu conseguir lavrar referindo a esse ser humano incrível,  não conseguirei homenageá lo à altura dos seus inestimáveis préstimos a sociedade cacerense. 

Há quatro semanas sentamos juntos eu ele, Rubens Macedo e Brasilino Campos, aquele dia despedi sem que saber desse meu grande amigo conterrâneo pantaneiro irmão Odix Justinho Petronilio. 

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