Quebrando o Piso
Data:21/07/2020 - Hora:07h50
Reprodução Web
No mês em que previsões infelizes acenam com cerca de 80 mil mortos pelo Covid-19 em 4 meses da nefasta pandemia, em nome dela, desviam-se milhões de reais (dinheiro nosso) nas mais diversas malversações, obviamente, alguém tem se beneficiado dos desfalques. Não se discute que o tal vírus tem causado um prejuízo relativo na economia mundial, e de quebra, a quebra da Pátria Amarga, mas o buraco, e haja buraco, é mais embaixo. Não se pode ignorar igualmente, que bem antes do tal covidizinho ancorar pelaqui, pequenos e médios empresários já amargavam prejuízos, mercê de desmandos omissões e política madrasta engendrada pelos grandes, alheios aos problemas dos que realmente honram seus compromissos, produzindo com sacrifício para tentar sobreviver. Claro, que o Corona vírus, culminou por jogar a pá de cal nos sofridos empregadores, que em parte sucumbiram, engrossando o cordão dos desempresários, classe que já registramos neste espaço. Só prá justificar, o IBGE com dados do SEBRAE, mostra que de 19 milhões de empresas, 1 milhão e 300 mil foram pro ralo, com suas atividades encerradas temporariamente ou definitivas no último mês de junho. Destas, 716 mil faliram e não mais abrirão suas portas, conforme dados referentes à empresas com até 50 empregados. Os estudos destacam que o impacto se deve em 40% ao Covid-19 e o restante 60%, a dificuldades anteriores. No setor de serviços, foram 74,4% negativados; na indústria, 72,9%; na construção, 72,6% e no comercio, 65,3%. Portanto, não se iludam com aquela conversa fiada de recuperação da economia para breve. O papo é o mesmo dos que propalaram bilhões de reais para segurar a barra dos pequenos e médios e menos de 10% do valor foi liberado, mesmo a título de empréstimos. São os mesmos que fizeram a toque de caixa a reforma da previdência e agora falam em reforma tributária a passo de tartarugas, que camuflam falácias de redução de impostos, quando na realidade, o que projetam é a volta disfarçada da CPMF, agregação de impostos e os cambaus. Basta traduzir o bordão do Mandrake de Harvard esta semana: "preferível quebrar o piso, a furar o teto". Tradução, o piso é o pequeno, o médio empresário e o empregado por tabela, nos quais, os poderosos, pisam e sapateiam e o teto, o saco sem fundos dos políticos, governo e seus apaniguados. Na visão do superministro, este teto não pode ser furado e que se dane o piso, qualquer coisa, eles culpam o covid-19 e viva a reforma tributária, faturando o resto do frágil empresário. In-fine: sabiam que em 2019 o dólar fechou valendo R$ 4,03 e esta semana custa R$ 5,37? um reajuste de 25% com uma Selic de 3%. É mesmo prá acabar com o pequi de Goiás, né? E também com MEIs & Cia. Da mesma forma que estão acabando com a renda dos aposentados após a reforma previdenciária. Alguma dúvida?
fonte: Da Redação
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