Virose Econômica
Data:09/06/2020 - Hora:08h30
Reprodução Web
Desde que Vicente Ianez Pínzon, navegador espanhol de Palas aportou no dia 20 de janeiro de 1500 no litoral da hoje Mucuripe no Ceará, antecipando-se a Cabral, muita água, e suja, diga-se de passagem, tem passado ao longo de mais de cinco séculos no patropi, resultando nas gerações sem etnia, esta nossa verdadeira colcha de retalhos de oportunistas. É comum, a gente ouvir, que o Brasil é um país privilegiado, já dizia o Ben que virou Jor, o Jorge, que somos abençoados por Deus, aleluia! Realmente, não temos vulcões, guerras, terremotos, mas em compensação, infelizmente e com certeza e cerveja, pela falta de etnia, o país conta em sua maioria, com uma população formada por adeptos da lei de Gerson, os espertalhões, somando-se aos oportunistas, lesa-pátria, marginais, no sentido estrito da palavra. Exceto, acreditamos, aqueles 30% de gente boa, honesta, sincera e patriota, os demais 70%, independente de cor, credo, estado civil, condição financeira e os cambaus, engrossam o cordão da safadeza. Quiçá, o advento da Covid-19, deve ter ocorrido para revelar o quanto nossa pátria amarga é frágil. Economicamente, mesmo com a oscilação do real, nossa moeda neste período da praga, já foi desvalorizada em 30% frente ao dólar norte-americano; 1,14% ao yuan Chinês; 2,22% ao euro; 6,26% ao dólar australiano e canadense; 6,34% ao peso chileno; 7,16% para a libra esterlina; 11,84% ao peso argentino; 13,69% ao peso uruguaio; 13,83% ao peso colombiano e18,67% ao peso mexicano. Alguma dúvida quanto a miserabilidade da potência tupiniquim? Num paralelo com os pandemônios da pandemia, concluímos que a desvalorização do real furado, moeda auriverde, com bilhões consignados aos marajás sob. a desculpa de evitar o desemprego, das migalhas ofertadas a título de empréstimo aos pequenos e médios empresários, reflete em números na escalada da Covid-19. Veja o leitor, que enquanto pelaqui o índice funesto da virose é de 66 mortes por milhão de habitantes, na Argentina, são apenas 8; em Cuba, 7; no Uruguai, 6; em El-Salvador, 3; no Haiti, 2 e no Paraguai, Nicarágua e Venezuela, inferiores a 2. Ressalte-se, dados per-capita. Se dizem, somos uma potência continental sul-americana, algo deve estar errado na conjuntura de aquém-mar, afinal, os números não mentem. Algo a mudar? Obviamente que sim e a partir das células das unidades da federação, os municípios, a partir da eleição de vereadores, futuros pretensos deputados, cabos eleitorais de governadores, possíveis presidente. Hora de nesta quarentena, pensar nisso, na chance se reparar erros passados, redimindo-se nas urnas no pleito municipal, fritando ali os ovos de serpentes futuras. Bom Dia!
fonte: Da Redação
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