Crise dos Desempresários
Data:26/05/2020 - Hora:08h38
Reprodução Web
Crise, eis a palavra de ordem do dia, tida nos ideogramas chineses como risco somado à oportunidades; caracterizada por Marx como colapso dos princípios básicos de funcionamento da sociedade; conceituada por Lasswell e Kaplan, como conflito de intensidade extrema. Vocábulo polissêmico, crises acontecem em várias etapas e gerações, localizadas e exteriorizadas, consequente de fenômenos, etc, mas, pandêmicas, são raras, como a provocada pelo nefasto advento da Covid-19. Os grandes, bem, os grandes, a gente já discorreu aqui, ratifique-se a parábola do boi e da boiada. O problema, restringe-se dramaticamente para os pequenos e médios, a mercê do desemprego, subemprego e desempresários, cuja perda comparativa é imensa, quando alguns, ressarcidos com migalhas. A explosão do dólar, benéfica aos poderosos e cilada para os MEIs que produzem e geram empregos, funciona como efeito colateral nocivo ás vítimas do Corona, assim como aos entubados em hospitais, para os assintomáticos do sistema, os futuros desempresários, em suas manobras diárias para tentar escapar sem maiores mazelas em seus empreendimentos. Neste rol, a imprensa séria, cujo trabalho é de suma importância em tempos de crise, tida como pulha por ignorantes tendenciosos, quando não consegue compra-la. Vela o leitor, que a dolarização tupiniquim em tempo de Covid-19, mina os pequenos e médios, ratifique-se, duplamente sacrificados pelos necessários lockdowns e nosso R$ desvalorizado. Exemplo disso, aqui no jornal, a impressão (chapas, papel e etc), sofre com os reajustes da dolarização, cerca de 40% só no primeiro trimestre deste ano. E, não podemos onerar os anunciantes e assinantes no mesmo dígito, seja por força de contratos e fidelização com os clientes, sobretudo nestas circunstancias. Obviamente, que a situação é deveras constrangedora para milhões de pessoas, que a Covid-19 deixa um rastro funesto e desolador. Previsões apontam 13 milhões de pessoas. desempregadas no patropi e rombo de cerca de 3 trilhões e meio se dólares no planeta. São reflexos da atual crise global de saúde, no mercado, segundo o diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder. Conforme ele, esta crise exige um diálogo social com envolvimento de trabalhadores, governo e empresários. Entretanto, o que se nota, é o bolo fatiado entre os poderosos com subsídios milionários do governo usando nosso dinheiro cevando os grandes e para os miseráveis, as migalhas de R$ 20/dia, com zero bônus aos futuros desempresários. Até quando nós, calços da estrutura econômica tupiniquim vamos suportar, o tempo dirá. Servido uma tubaína pra refrescar a goela, senhores futuros desempresários?
fonte: Da Redação
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