Pátria Amarga, Brasil!
Data:05/05/2020 - Hora:07h54
Reprodução Web
Maio, mês das Mães, das noivas, das esperanças perdidas para muitos comerciantes deste Brasil velho de guerra, dita Pátria Amada, mais para Pátria Amarga, com o advento global da Covid-19, que assolou o reino tupiniquim no pós-carnaval. E com esse tsunami, o planeta vê a cada dia, o balanço diário, o estrago registrado no rastro destruidor, desde a economia estagnada, as vidas que se vão, sepultando sonhos em valas de necrópoles. Os governantes se veem em uma sinuca de bico, com medidas voltadas a sobreviver a crise, muitas vezes, sacrificando o já sofrido, penaliza o pequeno e médio empreendedor. Pelo menos, até o momento, não se viu e ou ouviu nenhum político, nenhuma medida relacionada a cobrar as centenas de milionários devedores da Pátria Amarga, exatamente, a fatia nefasta que prega e arrota o fim do isolamento social e a quarentena pela vida. Um claro e escuro mal exemplo, os além dos megaempresários caloteiros, os banqueiros. Veja o amigo, que enquanto o governo reduziu o empréstimo compulsório e o BNDES colocou recursos subsidiados no sistema financeiro para ajudar pequenas e medias empresas, (dinheiro nosso) os bancos passaram a cobrar 8% de spread na operação, fazendo o juro saltar para 15% ao ano, ao passo que a taxa Selic continua estacionada nos 3,75% ao ano. Trocando em miúdos, incoerência total na Pátria Amarga. Voltando aos devedores, são mais de R$ 200 bilhões na lista encabeçada pelo Petróleo Brasileiro, que deve mais de R$ 41 bilhões a nação, não paga e nem é executada. Com certeza é mais fácil e comodo, incomodar os pequenos cobrando inclusive de imunes, os ISS,s da vida, reduzir e ou congelar salários de trabalhadores e como se sugeriu recentemente, ampliar a emissão de papel moeda, como forma de atenuar a crise. Aí, mora o perigo, pois ao se agilizar a emissão de dinheiro pela Casa da Moeda, depara-se com uma faca de dois gumes. Justificando: a impressão e emissão de papel moeda, precisa acompanhar uma riqueza real, só possível quando crescem os investimentos e produção, o que não é o caso em tela. Fabricar dinheiro é uma forma artificial, pois só um lado da balança cresce. Suas consequências, expansão de compras sem suprimento disponível, causando a alta do custo de vida, empobrecendo ainda mais o povo, congelamento de projetos, evasão de divisas e o dólar nas alturas, ou seja, a volta da hiperinflação, coisas que ninguém de bom senso quer. Se a dranse potência mundial, os Estados Unidos mostra uma redução de 4,8% no PIB durante a pandemia, imagine a situação da emergente Pátria Amarga Brasil! Concluindo, impossível tapar o sol com a peneira, melhor encarar a situação e revelar que atrás das máscaras, vírus que poucos viram, mobilizam medidas supérfluas impopulares de alguns políticos e seus apaniguados. Enquanto isso, durante a tempestade, sempre vem a ambulância.
fonte: Da Redação
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