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Quarta-feira, 17 de Abril de 2024 |
Papa Francisco afirma que quem é discípulo de Jesus é um homem livre
Data:03/04/2020 - Hora:06h54
Reprodução Web O Papa Francisco afirmou, durante a Missa que o discípulo de Jesus "é um homem livre".O Santo Padre defendeu que “o discipulado é propriamente a verdadeira identidade do cristão. E será o discipulado que te dará a liberdade: o discípulo é um homem livre porque permanece no Senhor. E permanecer no Senhor, o que significa? Deixar-se guiar pelo Espírito Santo”. "E aqueles que permanecem na palavra de Jesus têm a sua identidade cristã. E qual é? ’Sois verdadeiramente meus discípulos”. A identidade cristã não é uma carteira que diz ’eu sou cristão’, uma carteira de identidade: não. É o discipulado. Tu, se permaneces no Senhor, na Palavra do Senhor, na vida do Senhor, serás discípulo”. Portanto, argumentou o Pontífice, "se não permaneces, serás um que tem simpatia pela doutrina, que segue Jesus como um homem que faz muita beneficência, é tão bom, que tem valores justos”, mas não um discípulo. Por outro lado, “o discípulo se deixa guiar pelo Espírito, por isso o discípulo é sempre um homem da tradição e da novidade, é um homem livre. Livre. Jamais sujeito a ideologias, a doutrinas no seio da vida cristã, doutrinas que podem ser discutidas... permanecer no Senhor, é o Espírito que inspira”. O Pontífice enfatizou que “o Espírito nos dá a liberdade. E essa é a unção. Quem permanece no Senhor é discípulo, e o discípulo é um ungido, um ungido pelo Espírito, que recebeu a unção do Espírito e a leva adiante". Nesse sentido, enfatizou que “esse é o caminho que Jesus nos mostra para a liberdade e também para a vida. E o discipulado é a unção que recebem aqueles que permanecem no Senhor”. O Papa Francisco fez essa reflexão a partir do capítulo oitavo do Evangelho de São João, no qual "é narrada a discussão muito forte entre Jesus e os doutores da Lei". O Pontífice enfatizou que a discussão se baseava na busca de identidade: “João busca aproximar-nos daquela luta para esclarecer a própria identidade, tanto de Jesus, como a identidade dos doutores. Jesus coloca-os em dificuldade mostrando-lhes as contradições deles. E eles, no final, não encontram outra saída a não ser o insulto: é uma das páginas mais tristes, é uma blasfêmia. Insultam Nossa Senhora”. Sobre a identidade “Jesus diz aos judeus que tinham acreditado, aconselha-os: ‘Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos’. Volta aquela palavra da qual o Senhor gostava tanto, que a repetirá várias vezes, e depois na ceia: permanecer. ‘Permanecei em mim’. Permanecer no Senhor. Não diz: ‘Estudem bem, aprendam bem as argumentações’: dá isso por certo. Mas vai à coisa mais importante, aquela que é mais perigosa para a vida, se não se faz: ‘Permanecei na minha palavra’". O Papa Francisco terminou sua homilia pedindo ao Senhor que “nos faça entender isso que não é fácil: porque os doutores não entenderam, não se entende somente com a cabeça; se entende com a cabeça e com o coração; essa sabedoria da unção do Espírito Santo que nos faz discípulos”. ___***acidigital
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