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A quarentena apesar das suas fases estressantes serve para que a gente reflita sobre o alto preço que todos temos a pagar nesse período, e quando mencionamos todos, nos vem à baila a assertiva, de que uma batata podre põe a faca a perder. Sem exageros, que a situação atual é de estrema gravidade, não custa sempre renovar a pergunta: qual o preço de uma vida? Quiçá para os inconsequentes discípulos de Midas, nenhum valor, desde que antes de morrer, o futuro de-cujos, trabalhe, produza, pague impostos e acabem como mais um simples dado necrológico do IBGE. E eles são vários, nos mais diversos segmentos, tentáculos do poder, com aguilhoadas, tangendo o gado dito humano em manadas pelas ruas, combatendo a quarentena, que se não dá tantos prejuízos, atrapalha os lucros, o foco dos mandachuvas auto protegidos. Nesse item, eles são expertise, respiram cifrões enquanto asfixiam os escravos rurais e urbanos, empregados e empregadores na mesma nau dos insensatos.

Só pra exemplificar, há alguns anos, os “coronéis vírus”, na insana guisa de lucros, cortaram o direito tradicional de publicação de atos oficiais e vitalícios na imprensa escrita, publicando-os em portal coorporativo restrito, com as divisões do lucro entre eles. É assim que eles agem, e infelizmente, incentivados por cucarachos apoiadores pagos a preço de banana. Em distintas proporções, é assim que os detentores do poder e seus comparsas agem. A imprensa escrita, sofreu pela exclusão, mas não morreu, como poderia ser a intenção de alguns. Assim como os sensatos, participantes e defensores dessa quarentena, sobreviverão, para divulgar...ossos do ofício...as fúnebres notícias decorrentes da desobediência a OMS, CNDB, OIC e demais entidades compromissadas pela vida. Continuamos gel nesse período, ad-cautelan na sagrada missão de informar e só pra finalizar: dentre outros aos produtores de flores que chiaram com a falta de lucro nas vendas, pior seria vê-las em coroas de velório, concordam? Agora se o gado quer ir pra rua, desafiar o perigo e agradar o sineiro, lembre-se que o dia está contagiante. Mas, se você quer viver, isola amigo que a vida é bela.

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