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Quinta-feira, 25 de Abril de 2024 |
A Igreja não pode avançar com evangelizadores amargurados
Data:31/1/2020 - Hora:07h39
Divulgação O Papa Francisco pediu aos cristãos que não sejam “prisioneiros das formalidades” e que não se envergonhem de sentir alegria por receber a Palavra de Deus. Durante a Missa, na Casa Santa Marta, o Pontífice assegurou que a Igreja não pode seguir em frente com “evangelizadores amargurados”. “A Igreja não irá em frente. O Evangelho não irá em frente com evangelizadores enfadonhos, amargurados. Não. Somente irá em frente com evangelizadores alegres e cheios de vida. A alegria no receber a Palavra de Deus, a alegria de ser cristãos, a alegria de seguir em frente, a capacidade de festejar sem se envergonhar”. O Santo Padre refletiu em sua homilia sobre a alegria cristã a partir do trecho da primeira leitura da Missa, do Livro de Samuel, na qual se descreve a festa do povo de Israel após o retorno a Jerusalém da Arca da Aliança, que tinha sido subtraída. “Havia uma festa: a alegria do povo de Deus porque Deus estava com eles”, sublinhou Francisco. Essa alegria é tão grande que o próprio rei Davi começou a dançar diante do povo. “Expressa a sua alegria sem sentir vergonha; é a alegria espiritual do encontro com o Senhor: Deus voltou entre nós. E isto nos dá tanta alegria”. A felicidade de Davi diante do retorno da Arca da Aliança o leva a compartilhar a festa com o povo, porque “Davi não pensa que é o rei e que o rei deve ficar distante do povo”. “Davi ama o Senhor, está feliz com este evento de conduzir a arca do Senhor. Expressa esta felicidade, esta alegria dançando, e certamente também cantava como todo o povo”. Essa alegria de Davi e do povo de Israel é a mesma que o cristão experimenta “quando estamos com o Senhor”. Por isso, o Papa considerou a “espontaneidade da alegria com o Senhor” como uma demonstração de “religiosidade genuína”. Diante dessa demonstração de alegria, advertiu que alguns podem se escandalizar e recordou que, no mesmo trecho do Livro de Samuel, descreve-se como a filha de Saul, Micol, reprova o rei Davi que dança “como um vulgar, como alguém do povo”. Diante desse desprezo, o Senhor puniu Micol: “Não teve filhos por isso”, assinalou o Pontífice. Essa correlação entre o desprezo à alegria e a falta de fecundidade pode se aplicar também à vida espiritual do cristão de hoje, ressaltou o Papa, porque, “quando falta a alegria em um cristão, esse cristão não é fecundo; quando falta a alegria em nosso coração, não há fecundidade”. fonte: vaticannews.va/pt/papa Francisco » COMENTÁRIOS
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