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Sessenta e cinco colaboradores da Verde Transportes em Cáceres e Pontes e Lacerda estão sem receber
Data:28/1/2020 - Hora:07h16
Sessenta e cinco colaboradores da Verde Transportes em  Cáceres e Pontes e Lacerda estão sem receber
Ex colaboradores protestaram na porta da empresa(Foto: Diego Eifler)

A empresa Verde Transportes, acusada de não pagar acordo trabalhista com 165 ex-funcionários, confirmou que as rescisões foram inclusas no processo de recuperação judicial que tramita no Poder Judiciário de Mato Grosso. Um grupo de ex-funcionários protestou na porta da empresa cobrando o pagamento do acordo, firmado no final de 2017.

Em Cáceres e Pontes e Lacerda são 65 sem receber. Trinta em Cáceres e 35 em Pontes e Lacerda.
Por meio de seus gestores, a empresa diz estar em “dramática situação financeira” e por isso não teve alternativa a não ser entrar na recuperação judicial. “Outra alternativa não teve senão pleitear a recuperação judicial visando a superação da situação de crise econômico-financeira, a fim de permitir a continuidade do serviço essencial de transporte de passageiros no estado de Mato Grosso e a manutenção da fonte produtora e emprego dos trabalhadores”, diz trecho do documento enviado pela Verde.

Ainda no comunicado, a empresa faz uma crítica a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado (Ager), dizendo que este órgão seria o responsável por grande parte do problema econômico passado pela Verde e outras empresas do setor. Isso porque um reajuste tarifário adequado não estaria sendo aplicado desde 2012, o que prejudicou as empresas do ramo.

“Esclarece que o maior componente gerador da crise econômica do Grupo Verde consiste na ausência de adequada e justa recomposição tarifária, pois desde 2012 a AGER/MT não confere às empresas do setor um justo reajuste tarifário que mantenha o equilíbrio econômico-financeiro das rotas por ela fiscalizadas”, cita outra parte da nota.
Em relação à situação dos ex-funcionários, a Verde citou que a legislação impede que dívidas contraídas antes do processo de recuperação sejam pagas "por fora". Diante disso, não há como efetuar o pagamento dos ex-trabalhadores neste momento.

“Os créditos trabalhistas em discussão pelo Sindicato encontram-se – em virtude de lei e independentemente da vontade do Grupo Verde – sujeitos às peculiaridades, limitações e características do procedimento de Recuperação Judicial”, assinala.

A Verde Transportes não estipulou um prazo para pagar os ex-colaboradores.

Ainda, a empresa cita que os colaboradores que atualmente estão trabalhando recebem seus salários normalmente.

SEM RECEBER 

Ex-colaboradores fizeram uma manifestação em frente à garagem da empresa em Cuiabá e em cidades do interior.

O protesto ocorreu porque, segundo os antigos colaboradores, a Verde não está cumprindo com o pagamento de suas respectivas rescisões trabalhistas, acordada no ano de 2019 na Justiça do Trabalho. Diversos motoristas 'travaram' a entrada da empresa em uma tentativa de negociação.

Em entrevista o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Baixada Cuiabana (Sintrobac), Edval Luiz Pereira, contou que em outubro do ano passado a empresa perdeu o direito de explorar algumas linhas de ônibus no Estado. Diante disso, membros que representam a firma informaram que 165 trabalhadores teriam que ser demitidos, pois não haveria mais como alocá-los diante da nova estrutura que a Verde passaria a ter.

Contudo, os motoristas e outros colaboradores ficaram sabendo da situação e acabaram firmando um acordo através do Sintrobac. No acordo, a empresa se comprometeu a pagar os valores devidos aos funcionários em 10 parcelas.

No "acerto", a Verde se comprometeu em não incluir os débitos destes 165 ex-funcionários no processo de recuperação judicial, pois demoraria. Tudo estava acertado e o pagamento de novembro e dezembro foram efetuados corretamente.

Porém, neste mês de janeiro, os ex-funcionários não receberam. A alegação da empresa é de que as dívidas trabalhistas foram "transferidas" para o processo de recuperação judicial, o que é considerado uma manobra. “Eles garantiram que não iam colocar esse acordo, que ia ser pago fora da recuperação. Mas agora os trabalhadores receberam uma carta em casa dizendo que seus pagamentos iam ter que ser incluídos nessa medida”, cita Edval.
O presidente do sindicato ainda relatou que a empresa teria informado que essa medida foi determinada por uma juíza que está cuidando do processo. Contudo, ele alertou que muitos dos ex-funcionários são pais de família que ainda não conseguiram emprego e precisam deste dinheiro para pagarem despesas básicas de casa e, agora, sem receber com aquilo que já contavam muitos ficarão prejudicados.

 

 




fonte: Matheus Maurício



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