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Para quem é cheio de superstições, pé de pato, mangalô 3 vezes, raminho de arruda na orelha esquerda, que esta sexta-feira-13, é um dia especial prá quem acredita em bruxas, afinal é lua cheia, e se um gato preto cruzar em sua estrada, ou, você passar debaixo de  uma escada, como diz na musica de João Ricardo e Luhli, sucesso do grupo  Secos e Molhados em 1973, vade retro,que o bicho pega. Claro, que já se tornou popular, a sexta-feira 13 ser dita como um dia de azar, inclusive, motivo de inspiração para vários filmes de terror, tipo serial killers de Jason Voorhees. Já o misticismo  da lua cheia gira em torno da crença de que o satélite exerça uma influência sobre nossas vidas,  do corte de cabelo, passando pelo sono, até o ciclo de fertilidade das mulheres. Pensando bem, independente de 13, sexta-feira, lua cheia, prá quem busca o azar, qualquer dia serve e no curso de direito, a disciplina vitimologia, explica bem a questão no estudo de medicina legal. Esta doutrina, consiste em focalizar a personalidade da vítima e saber se ela é mesmo vítima ou os motivos que a levaram para tornar-se tal. Como se pode notar em muitos casos, a vitima já está no raio de ação do pilantra esperando pra dar o bote, seguindo todo um modus-operandis do estelionato, daí a gente até generalizar que o malandro só existe porque o trouxa, pensa ser esperto. São vários os casos e exemplos, os mais comuns os golpes do carro quebrado ou “Bença Tia,” muito cometido por detentos de presídios do Brasil; do envelope Vazio; gincana de programas de TV; falso sequestro; bilhete premiado e ultimamente, do motoboy de banco. Neste golpe, após ligações falseadas, a vítima é informada de problemas em sua conta e  que um motoboy contratado pelo banco vai recolher o cartão em sua residência. Em posse da senha, do cartão e com a confiança da vítima - devido ao aludido contato com banco, os criminosos efetuam saques e compras em nome do lesado. No Ganha-Tempo em Cáceres, são várias as reclamações de vitimas atendidas pelo Procon e Detran, alvo dos malandros oferecendo vantagens, e, ou, cobrando dividas suspeitas, quando de praxe, autarquias, estatais, bancos e a maioria das empresas, não usam o expediente de recados aos clientes. Resumindo, não bastam as regras, do artigo 6 do Código de Defesa do Consumidor que considera como direito básico, a segurança dos produtos e serviços oferecidos no mercado de consumo, se o amigo não se precaver diante das maracutaias cotidianas praticadas pelos vagabundos impunes pelas leis arcaicas vigentes no reino tupiniquim. Seja dia 13 sexta-feira, de lua cheia ou sol escaldante, dar trela pro azar, mantêm o malandro na ativa, sempre de olho na próxima vitima. Se cuida Mané, que gato preto pode te processar por racismo, passar debaixo da escada, pode derrubar a lata de tinta vermelha na sua camisa branca e lua cheia pode ser prenuncio de tempestade de madrugada, vai pra casa, Batista e até amanhã.    

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