Olho vivo na Sexta
Data:29/11/2019 - Hora:07h14
Reprodução Web
Sexta feira preta, na realidade se traduzido ao pé da letra, a tal Black-Friday é isso, sem tirar nem por, mas no mercado capitalista, sobretudo o tupiniquim cucaracha, papagaio de repetição, trata-se de mais de um dia de vendas com ofertas de preços em lojas e afins, pelo menos é o que dizem, em alguns casos, pro freguês ficar com um pé atrás, porque ninguém vai revender algo com descontão de mais de 50%, gastando com a mídia, comissão de vendedor e fornecedor levando prejuízo. Na realidade, pelo que entendemos em nosso leigo conhecimento comercial,as empresas devem levar em conta uma série de fatores para decidir quais produtos vão ter descontos durante a Black Friday. De forma geral, as varejistas optam por reduzir o preço de itens mais estocados, que tenham elevada margem de ganho e que dialoguem entre si para que possam gerar novas intenções de consumo, mas ao personagem central da artimanha, o Procon, tem previamente alertado o consumidor a identificar as armadilhas dos dias que antecedem a tal Black Friday, comparando preços antes e nas ofertas do milagroso dia, já que muitas lojas no mês que antecede jogam o valor nas alturas e derrubam ele na promoção, levando o incauto comprador a acreditar no falso desconto. Aí, é Black-Fraude e o consumidor deve dar o troco, ou seja, não comprar nada, esperando uma oferta verdadeira nas vendas de dezembro, sem Friday e ao som de Jingle-Bell’s. Nunca é demais lembrar que na tal Black Friday, além da maquiagem, outro problema recorrente são os golpes através de falsos cupons e promoções que aparecem por e-mail ou em redes sociais para quem compra virtualmente e acaba caindo na rede dos malandros. Bom seria para fazer uma fezinha na centena do galo, já que este ano a tal milagreira completa 150 anos para classificar uma crise econômica nos States, numa sexta-feira, 24 de Setembro de 1869, depois que dois bolsistas de Wall Street, Jay Gould e Jim Fisk, frustrados em conseguir grandes lucros com o mercado em bancarrota, nomearam o dia como Black Friday. Com certeza, o termo pegou doravante, especialmente por ser o Dia de Ação de Graças, uma data especial para os gringos e para os comerciantes, a dica de desovar pontas de estoque, pois segundo Alexandre Marquesi, professor de
e-commerce e omnichannel da ESPM, os produtos que vão para a promoção são aqueles que precisam que a empresa tenha uma margem grande de lucros, cuja redução na oferta,não compromete o valor original. São características comuns dos produtos em promoção: nível alto de estoque; complementares, como computador e monitor, por exemplo; que incentivem as empresas a entrar na briga por descontos, pois a estratégia mais comum de colocar um produto em promoção é se ele está parado no estoque. Concluindo, não pense que tudo entra no rol da sexta-feira preta, apesar de prevalecer o conselho, que se fosse bom, não se dava, se vendia, sem descontos de black-Friday: Não compre gato por lebre, saiba do preço real no mês passado e o atual, qualquer abuso, use o Código de Defesa do Consumidor, fechado?
fonte: Da Redação
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