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Sejamos Conscientes!
Data:20/11/2019 - Hora:07h16
Sejamos Conscientes!
Reprodução Web

Nesta quarta-feira, que, espera-se seja um dia ensolarado, em diversos municípios brasileiros se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem a Zumbi dos Palmares, escravo que liderou um quilombo em Alagoas no século 17, considerado o maior herói do movimento negro brasileiro. Zumbi segundo consta, foi assassinado em 20 de novembro de 1695, mas a data só foi descoberta 275 anos após, em 1970 omitida por força da ditadura militar e só em 2003 foi incluída no calendário escolar. Um dia para comemorar? Pensando bem, não, apenas para refletir sobre as desigualdades,quando se trata de cor e ou raça em nosso país, quando pouco importa se somos brancos ou negros, afinal, todos deveríamos merecer o devido respeito e as mesmas oportunidades, já que cada um tem a sua importância, a sua beleza e o seu modo de viver. Refletir que somos todos iguais, filhos de Deus não só por dentro, mas por fora também e que o problema é político-social, quando o Brasil, seus governantes e parte de sua gente racista não assumida, se esquece de que este é um país negro. O negro sempre esteve aqui, e sempre estará; em nossa história, nossa cultura, nossa construção social, nosso sangue, nosso suor, nossa luta e nossas conquistas. A união e a mistura de todos esses elementos, que deram origem à identidade brasileira. As contribuições da cultura de origem africana para a construção da personalidade brasileira são inegáveis. Elas estão em toda parte. Na música, além do samba, vieram da mãe África, o Maracatu, a Congada, a Cavalhada e o Moçambique, ritmados pelo afoxé, o caxixi e o atabaque, o djembe e o ganzá. Na Culinária, o leite de coco, a pimenta malagueta, o gengibre, o milho, o feijão preto, o vatapá e o caruru, o abará, e o abrazô, o acaçá e o bobó de Mãinha, deu água na boca! Da boca sai as palavras e muitas delas que enriqueceram o vocabulário brasileiro vêm do quimbundo, língua do povo negro banto. Na Bahia, são usadas cerca de 5 mil palavras de origem africana, no cuiabanês,vários são os vocábulos afros, mukueto leitor, kiri muene, embora muita gente não acredite, que nas entrelinhas da vida, todos nós temos um pouquinho de negro, afinal, a vida  surgiu há 3 milhões de anos, na África. Sabiam que Jesus era negro? Pois é, mukueto, enquanto a desigualdade perdurar em nossa sociedade, teremos, sim, que reservar um mês dentre os doze do ano para refletirmos a questão racial no país e os avanços por mais inclusão e igualdade neste campo.  Que nele há 275 anos passados, mataram Zumbi, assim, como os poderosos matam nossos sonhos no dia a dia.  Que neste dia, todos nós, negros ou brancos, possamos refletir sobre isso e lutar por um mundo em que a união reine entre nossa sociedade, porque no final somos todos carne e osso, todos iguais. Consciência é tudo, inconscientes são os que não respeitam os direitos de outrem, e você,o que é? Oque faz?  Mungueno amigos!

Glossário - Mukueto: Camarada; Kiri muene:É mesmo verdade; Mungueno:Até amanhã.

 




fonte: Da Redação



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Também estreando idade nova, a sempre elegante, Carla Samartino, que neste sábado apaga velinha e recebe o carinho mais que especial dos familiares e rol de amigos. Sucessos, Saúde, Amor, Paz e Prosperidades, são os nossos votos para o novo ano.  A coluna de hoje é dedicada a amiga de longas datas, Fidelmaria Reis, que nesta semana recebeu quilométricas homenagens pela comemoração de mais um ano. Na oportunidade filhos, netos, amigos cantaram o tradicional Parabéns.  Nós da família do JCC desejamos que esse novo ano seja o melhor que já viveu. Feliz Aniversário! Celebrou data nova a linda Juliana Bruzzon que recebeu os calorosos abraços dos pais Amarildo e Zezé, dos amigos e familiares. Desejamos um ano pleno de alegrias e sonhos realizados.
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