Lábaro Auri-Verde
Data:19/11/2019 - Hora:06h58
Reprodução Web
Não é numero cabalístico de azar, é verdade mesmo, a nossa bandeira, também chamada de pendão e lábaro, é a 13ª na ordem oficial, desde a primeira desfraldada entre 1.500 e 1.816 quando o território brasileiro ainda era apenas parte da América Portuguesa, uma tradição dos Manueles e Joaquinis tradição de hastear a bandeira do reino em todos os territórios pertencentes à sua Coroa. Dos 12 modelos anteriores, apenas 3 foram criadas após a independência do Brasil, já as anteriores eram bandeiras portuguesas, que foram utilizadas no Brasil da época de Pedro Álvares Cabral até 1822. Tivemos as bandeiras, Real (1.521); de D. João III, (1.616); Ordem de Cristo, (1.651); do Domínio Espanhol (1640); do Principado do Brasil (1645) da Restauração (1656); Real do Século XVII (1700); de D. Pedro II (1706); do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1821) do Regime Constitucional (1822);Bandeira Imperial do Brasil (1889) e a atual a partir de 19 de novembro daquele ano, a Bandeira da República do Brasil. Veja o leitor, que assim como os políticos trocam de partidos no patropi, já naquele tempo, as bandeiras pelo visto, tinham a função partidária do poder, haja vista que da chegada dois saloios ao reino tupiniquim até a tal república, passando pela independência, foram vários e diversos os pendões a tremular em mastros. Conforme os historiadores, a transição refletia as mudanças políticas de Portugal, coisas que nunca nos ensinaram nos bancos de escola, assim, como a real distinção das cores do nosso auriverde pendão da esperança. Com o devido respeito ao máximo símbolo nacional, o que buscamos nesta nossa singela homenagem ao lábaro que hoje comemora 130 anos sem mais mudanças, é apenas retratar seus tons simbólicos. O Verde, a cor real da casa de Bragança; o amarelo, a casa de Habsburgo da família de Dona Leopoldina, arquiduquesa da Áustria e a imperatriz do Brasil e o azul e branco, as cores do Condado Portucale, do qual surgiu Portugal, escolhidas por D. Henrique da Borgonha. Tal explicação não deve de forma alguma destoar a importância da nossa bandeira, infelizmente usada de forma demagógica por politiqueiros em seus slogans falsos, em jogos da copa, como se o país fosse uma bola, por comerciantes desonestos, e durma-se com este descaso: pouco lembrado em sua essência cívico-histórica nas escolas, mesmo em sua data magna. Nós devemos sempre sim, provando que ser patriota não é ser idiota, manter o máximo respeito à Bandeira Nacional, apesar das distorções de historiadores em sua definição. Explicando: aquela salada de verde das matas, amarelo do ouro e azul do céu de anil, são fakes de livros poéticos, mesmo porque matas estão em extinção, ouro, só em jóias caras, azul do céu, nem durante a estiagem, que a poluição embaçou tudo e branco, aí deu branco, gente. E, como dito, a gente fica por aqui, com aquela cívica e respeitosa saudação ao nosso Pendão da Esperança, nesta terça feira de seus 130 anos; Bom Dia!
fonte: Da Redação
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